Volta à casa paterna

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Em frente sempre

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A Casa Cósmica

R$ 41,40
Quando o indivíduo se descobre senhor de si; se vê único e importante para consigo próprio e se ama sobre todas as coisas, ele passa a ver a obediência como o que há de mais decadente no ser – obedecer e ser obedecido. Neste momento, o sujeito inicia um processo que o leva a observar o que lhe é externo, e, ao amar-se em primeiro lugar, pode, então, amar a outrem. Isso lhe faz provar do tempero da Liberdade. E depois de sentir o gosto de ser livre, o indivíduo se seduz pela arte de criar e contemplar criações, tornando-se, naturalmente, artístico e poético. Ele é agora o Deus de si mesmo. Não mais pertencendo ao dever de servir, o sujeito passa, então, a se deslocar um bocado da marcha pretensiosamente ritmada em que se arrasta a procissão à qual segue o rebanho que vê, e se recusa a muitos labores, atrevendo-se a gozar o ócio, os prazeres, os vícios, o amor, e a desprezar a subserviência, a mansidão, a hierarquia e o sacrifício. A este ser profundo, ansioso por liberdade e arte, cheio de romantismo e, ao mesmo tempo, sarcasmo, costumam chamar de vagabundo...
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LIT_ATMA_187457
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Seller Admin
Autores Gustavo Malagigi
Número de páginas 200
Editora CHIADO EDITORA
Idioma PORTUGUÊS
ISBN 9893704847
Encadernação Brochura
Edição 1
Ano de Edição 2021
Tiragem 0
Descrição Quando o indivíduo se descobre senhor de si; se vê único e importante para consigo próprio e se ama sobre todas as coisas, ele passa a ver a obediência como o que há de mais decadente no ser – obedecer e ser obedecido. Neste momento, o sujeito inicia um processo que o leva a observar o que lhe é externo, e, ao amar-se em primeiro lugar, pode, então, amar a outrem. Isso lhe faz provar do tempero da Liberdade. E depois de sentir o gosto de ser livre, o indivíduo se seduz pela arte de criar e contemplar criações, tornando-se, naturalmente, artístico e poético. Ele é agora o Deus de si mesmo. Não mais pertencendo ao dever de servir, o sujeito passa, então, a se deslocar um bocado da marcha pretensiosamente ritmada em que se arrasta a procissão à qual segue o rebanho que vê, e se recusa a muitos labores, atrevendo-se a gozar o ócio, os prazeres, os vícios, o amor, e a desprezar a subserviência, a mansidão, a hierarquia e o sacrifício. A este ser profundo, ansioso por liberdade e arte, cheio de romantismo e, ao mesmo tempo, sarcasmo, costumam chamar de vagabundo...
Código de Barras 9789893704844

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