Um texto contundente sobre as formas que governos populistas-autoritários usam para destruir o espaço cívico, e como cada um de nós pode se opor a isso, criando formas de garantir as liberdades de uma sociedade saudável, justa e democrática. Em fevereiro de 2019, Ilona Szabó foi exonerada de um conselho não remunerado do ministério da Justiça, em meio a uma campanha de ódio nas mídias sociais. Acontecia ali um dos primeiros casos de perseguição do governo Bolsonaro a lideranças da sociedade civil, jornalistas, cientistas, funcionários públicos e oponentes políticos, o que viria a se tornar padrão nos meses seguintes. Por meio de suas experiências pessoais e de pesquisas aprofundadas em seu campo de atuação, Ilona demonstra como governos populistas-autoritários manobram os mecanismos constitucionais, aumentam a intimidação e a censura, fomentam a violência e, assim, destroem gradualmente o espaço democrático. E discute, também, o que podemos fazer para lutar contra isso, em diferentes esferas da sociedade. O livro traz ainda importantes observações sobre os desafios impostos à democracia ao redor do mundo e as composições e perfis de líderes, organizações e entidades que impactam o exercício da cidadania. “É uma história sombria”, escreve ela. “Não é assim que uma democracia deve funcionar. Mas, pelo lado positivo, esses episódios nos deixam algumas lições sobre como fortalecer e reinventar o nosso sistema democrático.” É de vozes como a de Ilona que o Brasil precisa. Definindo o que é espaço cívico, ela informa o leitor sobre a disfuncionalidade da situação política brasileira atual. — Caetano Veloso O Brasil é um país de muitas aflições, como as desigualdades, a violência, o racismo, as barreiras ao avanço da mulher. Ilona Szabó faz parte de um grupo de pessoas que trabalha para qualificar o debate com dados, evidências, estudos que ajudam as escolhas coletivas. A luta que esse livro propõe é que seja preservado esse espaço racional do diálogo que tem sido ameaçado pela intolerância. O fechamento desse espaço cívico põe em risco a própria democracia. — Miriam Leitão
Um texto contundente sobre as formas que governos populistas-autoritários usam para destruir o espaço cívico, e como cada um de nós pode se opor a isso, criando formas de garantir as liberdades de uma sociedade saudável, justa e democrática. Em fevereiro de 2019, Ilona Szabó foi exonerada de um conselho não remunerado do ministério da Justiça, em meio a uma campanha de ódio nas mídias sociais. Acontecia ali um dos primeiros casos de perseguição do governo Bolsonaro a lideranças da sociedade civil, jornalistas, cientistas, funcionários públicos e oponentes políticos, o que viria a se tornar padrão nos meses seguintes. Por meio de suas experiências pessoais e de pesquisas aprofundadas em seu campo de atuação, Ilona demonstra como governos populistas-autoritários manobram os mecanismos constitucionais, aumentam a intimidação e a censura, fomentam a violência e, assim, destroem gradualmente o espaço democrático. E discute, também, o que podemos fazer para lutar contra isso, em diferentes esferas da sociedade. O livro traz ainda importantes observações sobre os desafios impostos à democracia ao redor do mundo e as composições e perfis de líderes, organizações e entidades que impactam o exercício da cidadania. “É uma história sombria”, escreve ela. “Não é assim que uma democracia deve funcionar. Mas, pelo lado positivo, esses episódios nos deixam algumas lições sobre como fortalecer e reinventar o nosso sistema democrático.” É de vozes como a de Ilona que o Brasil precisa. Definindo o que é espaço cívico, ela informa o leitor sobre a disfuncionalidade da situação política brasileira atual. — Caetano Veloso O Brasil é um país de muitas aflições, como as desigualdades, a violência, o racismo, as barreiras ao avanço da mulher. Ilona Szabó faz parte de um grupo de pessoas que trabalha para qualificar o debate com dados, evidências, estudos que ajudam as escolhas coletivas. A luta que esse livro propõe é que seja preservado esse espaço racional do diálogo que tem sido ameaçado pela intolerância. O fechamento desse espaço cívico põe em risco a própria democracia. — Miriam Leitão