A Educação Ambiental & Manoel de Barros: diálogos poéticos, obra de Elizabete de Oliveira, trata da questão do meio ambiente aliada à poesia surrealista de Manoel de Barros, na perspectiva de que a arte literária enquanto páthos traz também apelo político e social./nA autora defende que a educação ambiental só é possível quando percebe o ser humano vinculado ao meio ambiente e, portanto, é uma educação que empreende esforços para que sejam contemplados os anseios coletivos. Dessa forma, a poesia de Manoel de Barros trava um diálogo que desperta uma rede de sentidos capazes de superar as barreiras e dificuldades criadas pelo homem, principalmente no que diz respeito ao bem-estar do indivíduo dentro da sociedade atual, caracterizada pelo consumismo./nPara a autora, a poesia é um campo fértil que alcança os processos de aprendizagens, quando abre perspectivas às ações dispostas a romperem paradigmas e trabalharem na construção de uma sociedade sustentável que "se organiza no respeito e no acolhimento dos diferentes"./nAinda, nas palavras da autora: "A contribuição do poeta mato-grossense Manoel de Barros à Educação Ambiental traz à tona a discussão sobre a urgência da sensibilidade humana em prol da sustentabilidade planetária. Assim, ele apresenta a conexão mútua entre as coisas do mundo, mostrando que por meio da reciprocidade podemos construir um mundo mais acolhedor"./nElizabete Oliveira rompe a forma academicista de tratar a educação e nos apresenta uma proposta diferente, humana e poética, ainda mesmo quando admite que possa ser considerada uma proposta sonhadora e utópica, mas que certamente tem o seu espaço garantido nesse mundo ainda por vir. /n
Diálogos poéticos
A Educação Ambiental & Manoel de Barros: diálogos poéticos, obra de Elizabete de Oliveira, trata da questão do meio ambiente aliada à poesia surrealista de Manoel de Barros, na perspectiva de que a arte literária enquanto páthos traz também apelo político e social./nA autora defende que a educação ambiental só é possível quando percebe o ser humano vinculado ao meio ambiente e, portanto, é uma educação que empreende esforços para que sejam contemplados os anseios coletivos. Dessa forma, a poesia de Manoel de Barros trava um diálogo que desperta uma rede de sentidos capazes de superar as barreiras e dificuldades criadas pelo homem, principalmente no que diz respeito ao bem-estar do indivíduo dentro da sociedade atual, caracterizada pelo consumismo./nPara a autora, a poesia é um campo fértil que alcança os processos de aprendizagens, quando abre perspectivas às ações dispostas a romperem paradigmas e trabalharem na construção de uma sociedade sustentável que "se organiza no respeito e no acolhimento dos diferentes"./nAinda, nas palavras da autora: "A contribuição do poeta mato-grossense Manoel de Barros à Educação Ambiental traz à tona a discussão sobre a urgência da sensibilidade humana em prol da sustentabilidade planetária. Assim, ele apresenta a conexão mútua entre as coisas do mundo, mostrando que por meio da reciprocidade podemos construir um mundo mais acolhedor"./nElizabete Oliveira rompe a forma academicista de tratar a educação e nos apresenta uma proposta diferente, humana e poética, ainda mesmo quando admite que possa ser considerada uma proposta sonhadora e utópica, mas que certamente tem o seu espaço garantido nesse mundo ainda por vir. /n