Saúde, ordem e progresso

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Bancos e finanças na formação do capitalismo brasileiro 1890-1914

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A fábrica em que o sindicato nunca entrou

R$ 94,00
O livro de Diego Tavares, A fábrica em que o sindicato nunca entrou: paternalismo industrial no ABC paulista, insere-se em uma importante tradição sociológica e historiográfica inspirada na obra do historiador marxista britânico, E. P. Thompson. Trata-se de uma tradição que já produziu um conhecimento da classe trabalhadora brasileira, em especial, o operariado fabril da região do ABC paulista. A diferença desse livro em relação a outras investigações de grande qualidade já realizadas sobre os “peões” do ABC paulista é que Diego Tavares selecionou um grupo muito peculiar de trabalhadores refratários à mobilização sindical num momento de explosão do chamado “novo sindicalismo” brasileiro: os trabalhadores da empresa Termomecânica São Paulo S/A. A fim de interpretar e compreender essa “anomalia”, Diego Tavares precisou retomar temas centrais da sociologia do trabalho a partir de uma abordagem multidimensional e inovadora que logrou combinar elementos estruturais e simbólicos na análise da evolução da experiência de classe dos trabalhadores da fábrica, com especial atenção às disputas em torno da linguagem dos trabalhadores. Com isso, Diego Tavares conseguiu reconstruir a luta entre direito e favor na empresa, reconfigurando nosso conhecimento sobre o paternalismo operário. Em suma, inserindo-se nas trilhas de clássicos da sociologia brasileira, como Chico de Oliveira, por exemplo, esse livro tenta discutir como nossa sociedade salarial foi formada a partir da combinação do moderno e do atrasado, do novo e do arcaico. Ao fim e ao cabo, ao reconstruir as combinações contraditórias do embate entre a rebeldia e a resignação operárias, o livro de Diego Tavares levanta uma questão perturbadora: até que ponto uma mesma experiência social pode dar lugar a identidades antípodas como Lula e Salvador Arena ou, mais atualmente, Lula e Bolsonaro? Trata-se, portanto, de um livro de grande atualidade que tem tudo para agradar ao leitor interessado em nossa história recente. Sobre o autor: Diego Tavares nasceu em Santo André (ABC paulista), em 1985. É bacharel em Direito, Ciências Sociais e mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Atua como professor de sociologia, advogado e intelectual orgânico, sendo um entusiasta da tese da construção processual da identidade da classe trabalhadora a partir da totalidade de sua experiência vivida. Nesse sentido, sua obra intelectual é inseparável de sua militância social e está assentada na fronteira entre a sociologia histórica do trabalho, a história social do trabalho, a antropologia, a economia e a política.
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Autores Achille Mbembe
Número de páginas 274
Editora ALAMEDA EDITORIAL
Idioma PORTUGUÊS
ISBN 8579396220
Encadernação Brochura com Sobrecapa
Edição 1
Ano de Edição 2019
Tiragem 0
Descrição paternalismo industrial no ABC paulista O livro de Diego Tavares, A fábrica em que o sindicato nunca entrou: paternalismo industrial no ABC paulista, insere-se em uma importante tradição sociológica e historiográfica inspirada na obra do historiador marxista britânico, E. P. Thompson. Trata-se de uma tradição que já produziu um conhecimento da classe trabalhadora brasileira, em especial, o operariado fabril da região do ABC paulista. A diferença desse livro em relação a outras investigações de grande qualidade já realizadas sobre os “peões” do ABC paulista é que Diego Tavares selecionou um grupo muito peculiar de trabalhadores refratários à mobilização sindical num momento de explosão do chamado “novo sindicalismo” brasileiro: os trabalhadores da empresa Termomecânica São Paulo S/A. A fim de interpretar e compreender essa “anomalia”, Diego Tavares precisou retomar temas centrais da sociologia do trabalho a partir de uma abordagem multidimensional e inovadora que logrou combinar elementos estruturais e simbólicos na análise da evolução da experiência de classe dos trabalhadores da fábrica, com especial atenção às disputas em torno da linguagem dos trabalhadores. Com isso, Diego Tavares conseguiu reconstruir a luta entre direito e favor na empresa, reconfigurando nosso conhecimento sobre o paternalismo operário. Em suma, inserindo-se nas trilhas de clássicos da sociologia brasileira, como Chico de Oliveira, por exemplo, esse livro tenta discutir como nossa sociedade salarial foi formada a partir da combinação do moderno e do atrasado, do novo e do arcaico. Ao fim e ao cabo, ao reconstruir as combinações contraditórias do embate entre a rebeldia e a resignação operárias, o livro de Diego Tavares levanta uma questão perturbadora: até que ponto uma mesma experiência social pode dar lugar a identidades antípodas como Lula e Salvador Arena ou, mais atualmente, Lula e Bolsonaro? Trata-se, portanto, de um livro de grande atualidade que tem tudo para agradar ao leitor interessado em nossa história recente. Sobre o autor: Diego Tavares nasceu em Santo André (ABC paulista), em 1985. É bacharel em Direito, Ciências Sociais e mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Atua como professor de sociologia, advogado e intelectual orgânico, sendo um entusiasta da tese da construção processual da identidade da classe trabalhadora a partir da totalidade de sua experiência vivida. Nesse sentido, sua obra intelectual é inseparável de sua militância social e está assentada na fronteira entre a sociologia histórica do trabalho, a história social do trabalho, a antropologia, a economia e a política.
Código de Barras 9788579396229

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