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A fortuna crítica da obra poética de Daniel Faria

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Muito já se escreveu sobre o poeta português Daniel Faria, desde que Sophia de Mello Breyner afirmou sobre sua poesia: “versos que põem o mistério a ressoar em redor de nós”. Acrescento ter o mistério desafiado dezenas de críticos para compre-ender o poeta e sua obra. Uma poesia que encanta ateus e religiosos, refinados intelectuais e os “apaixonados” das redes sociais. Um poeta que em mais de 400 poemas tem o desejo, “a fome de calar-se”, de um homem que não se diz “mal situado”, mas imerso no mundo de “homens que são como lugares mal situados”. Uma poesia movida pelo amor na busca do divino, de um Outro, mas que não é uma poesia de conforto espiritual. Um poeta não só fora do seu tempo, um poeta que “dobrou o tempo”, ao nos fazer apreciar o valor de alegorias e metáforas que se acreditavam já perdidas. Amante do teatro, da música, da pintura, dos livros, da amizade, mas que tem “o morrer “como “ofício”. Um jovem poeta que morre com apenas 28 anos e tem seus textos classificados em obras da juventude e da maturidade… Um poeta que tem a admiração unânime dos críticos (“o maior poeta místico português”), os quais discordam uns dos outros, radicalmente, quanto à sua interpretação. De um homem que ama o silêncio, a clausura, vocacionado desde cedo para o isolamento dos monges, mas que implora a Deus que não lhe tire os amigos. Uma poesia que reconhece o absurdo do “dizer” e que não pratica a ironia, escrevendo versos com um vocabulário clássico, lírico, que busca o sublime na claridade da morte. Um poeta que enxerta luz em tudo que nomeia, mas que solicita“[…]antes de tudo isto/Põe uma escada e sobe ao cimo do que vês…”
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Autores Achille Mbembe
Número de páginas 243
Editora APPRIS
Idioma PORTUGUÊS
ISBN 6525050154
Encadernação Brochura com Sobrecapa
Edição 1
Ano de Edição 2023
Tiragem 0
Descrição Muito já se escreveu sobre o poeta português Daniel Faria, desde que Sophia de Mello Breyner afirmou sobre sua poesia: “versos que põem o mistério a ressoar em redor de nós”. Acrescento ter o mistério desafiado dezenas de críticos para compre-ender o poeta e sua obra. Uma poesia que encanta ateus e religiosos, refinados intelectuais e os “apaixonados” das redes sociais. Um poeta que em mais de 400 poemas tem o desejo, “a fome de calar-se”, de um homem que não se diz “mal situado”, mas imerso no mundo de “homens que são como lugares mal situados”. Uma poesia movida pelo amor na busca do divino, de um Outro, mas que não é uma poesia de conforto espiritual. Um poeta não só fora do seu tempo, um poeta que “dobrou o tempo”, ao nos fazer apreciar o valor de alegorias e metáforas que se acreditavam já perdidas. Amante do teatro, da música, da pintura, dos livros, da amizade, mas que tem “o morrer “como “ofício”. Um jovem poeta que morre com apenas 28 anos e tem seus textos classificados em obras da juventude e da maturidade… Um poeta que tem a admiração unânime dos críticos (“o maior poeta místico português”), os quais discordam uns dos outros, radicalmente, quanto à sua interpretação. De um homem que ama o silêncio, a clausura, vocacionado desde cedo para o isolamento dos monges, mas que implora a Deus que não lhe tire os amigos. Uma poesia que reconhece o absurdo do “dizer” e que não pratica a ironia, escrevendo versos com um vocabulário clássico, lírico, que busca o sublime na claridade da morte. Um poeta que enxerta luz em tudo que nomeia, mas que solicita“[…]antes de tudo isto/Põe uma escada e sobe ao cimo do que vês…”
Código de Barras 9786525050157

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