Esta publicação tem como objetivo principal promover o conhecimento a respeito da Linguagem de Camaco e daquilo que ela pode representar para o município e para o povo de Itabira, MG. Trazendo trechos de falas de entrevistados, resultado de pesquisa etnográfica desenvolvida pelo autor, este livro estabelece a relação entre a linguagem e questões como identidade, memória, resistência e reexistência.
Tomando a linguagem como forma de ação no mundo e como campo de batalhas onde grupos diversos se comunicam e estabelecem fronteiras para defenderem seus interesses e suas necessidades, o texto apresenta o protagonismo afrodiaspórico que a Linguagem de Camaco exerceu no contexto e no espaço da exploração mineral realizada por parte de estrangeiros, cujos interesses nem sempre se alinhavam aos dos nativos da Itabira do Mato Dentro.
Tendo a Linguagem de Camaco apresentada sob a perspectiva de uma língua especial, o leitor ainda encontrará registros dos mecanismos linguísticos da formação de seu léxico. Além disso, poderá perceber que a longevidade da Linguagem de Camaco está relacionada aos possíveis usos feitos pelos falantes ao longo de sua existência, como ferramenta irreverente e genial criada por aqueles cuja resistência significa sobrevivência, fazendo possível a proposta que o autor apresenta, ao reconhecer a Linguagem como espaço linguístico de aquilombamento.
Esta publicação tem como objetivo principal promover o conhecimento a respeito da Linguagem de Camaco e daquilo que ela pode representar para o município e para o povo de Itabira, MG. Trazendo trechos de falas de entrevistados, resultado de pesquisa etnográfica desenvolvida pelo autor, este livro estabelece a relação entre a linguagem e questões como identidade, memória, resistência e reexistência.
Tomando a linguagem como forma de ação no mundo e como campo de batalhas onde grupos diversos se comunicam e estabelecem fronteiras para defenderem seus interesses e suas necessidades, o texto apresenta o protagonismo afrodiaspórico que a Linguagem de Camaco exerceu no contexto e no espaço da exploração mineral realizada por parte de estrangeiros, cujos interesses nem sempre se alinhavam aos dos nativos da Itabira do Mato Dentro.
Tendo a Linguagem de Camaco apresentada sob a perspectiva de uma língua especial, o leitor ainda encontrará registros dos mecanismos linguísticos da formação de seu léxico. Além disso, poderá perceber que a longevidade da Linguagem de Camaco está relacionada aos possíveis usos feitos pelos falantes ao longo de sua existência, como ferramenta irreverente e genial criada por aqueles cuja resistência significa sobrevivência, fazendo possível a proposta que o autor apresenta, ao reconhecer a Linguagem como espaço linguístico de aquilombamento.