Consagrado no Sul, onde já vendeu mais de 300 mil livros, e aclamado pela crítica, com três prêmios Jabuti na bagagem, o gaúcho Charles Kiefer retorna à literatura infantil depois do sucesso de Revolta das coisas. Para quem acompanha a carreira do escritor, sua identificação com o público mais jovem não é novidade: Você viu meu pai por aí?, juvenil com a marca do talento do escritor, lhe rendeu o cobiçado selo de Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Em A menina e o mendigo, Kiefer conta uma delicada história sobre solidariedade e integração. Com a ajuda do belo traço de Marília Bruno, que empresta textura e cores a esta fábula atual, ele nos apresenta à Carolina. É através de sua voz de adulta, que entramos no seu universo de menina e nos tornamos espectadores privilegiados de uma de suas aventuras de infância. Registrada no diário que, além de mania, mais tarde a levaria a se tornar uma escritora. E nos “contar” sua história. É num sábado que a menina, como de costume, sai à tarde para comprar pão e leite na mercearia do bairro. E como muitas vezes acontecia, passou pelo mendigo que vivia na vizinhança. Carolina não entendia por que ele não podia se abrigar embaixo das marquises dos prédios quando chovia, algo que os porteiros nunca impediram ela e a mãe de fazer. Mas admitia ter um pouco de medo do homem, até que o pai explicou que ele era apenas um homem-tartaruga, que levava às costas todos os pertences.Este morador de rua, mudo, é o único que ajuda Carolina a levar um menino perdido até sua casa. É ele que, por meio de bilhetes, se comunica com a garota e avisa que sabe onde vive o choroso Digão. Mas em vez do reconhecimento, o mendigo é recebido com desconfiança e grosseria pelo pai do menino. Com sutileza, Kiefer nos mostra as mazelas sociais do país e como os preconceitos são construídos a partir de exemplos e atitudes equivocadas.
Consagrado no Sul, onde já vendeu mais de 300 mil livros, e aclamado pela crítica, com três prêmios Jabuti na bagagem, o gaúcho Charles Kiefer retorna à literatura infantil depois do sucesso de Revolta das coisas. Para quem acompanha a carreira do escritor, sua identificação com o público mais jovem não é novidade: Você viu meu pai por aí?, juvenil com a marca do talento do escritor, lhe rendeu o cobiçado selo de Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Em A menina e o mendigo, Kiefer conta uma delicada história sobre solidariedade e integração. Com a ajuda do belo traço de Marília Bruno, que empresta textura e cores a esta fábula atual, ele nos apresenta à Carolina. É através de sua voz de adulta, que entramos no seu universo de menina e nos tornamos espectadores privilegiados de uma de suas aventuras de infância. Registrada no diário que, além de mania, mais tarde a levaria a se tornar uma escritora. E nos “contar” sua história. É num sábado que a menina, como de costume, sai à tarde para comprar pão e leite na mercearia do bairro. E como muitas vezes acontecia, passou pelo mendigo que vivia na vizinhança. Carolina não entendia por que ele não podia se abrigar embaixo das marquises dos prédios quando chovia, algo que os porteiros nunca impediram ela e a mãe de fazer. Mas admitia ter um pouco de medo do homem, até que o pai explicou que ele era apenas um homem-tartaruga, que levava às costas todos os pertences.Este morador de rua, mudo, é o único que ajuda Carolina a levar um menino perdido até sua casa. É ele que, por meio de bilhetes, se comunica com a garota e avisa que sabe onde vive o choroso Digão. Mas em vez do reconhecimento, o mendigo é recebido com desconfiança e grosseria pelo pai do menino. Com sutileza, Kiefer nos mostra as mazelas sociais do país e como os preconceitos são construídos a partir de exemplos e atitudes equivocadas.