História da espiritualidade cristã

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Viagens Vinhos História - Volume I

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A obra de Henri Hauser e sua trajetória intelectual no Brasil

R$ 80,00
SINOPSE É em muito boa hora que a Editora UFPR traz a público o importante trabalho de Jose Adil Blanco de Lima, originalmente sua tese de doutorado, defendida, na USP, em outubro de 2017. Seu estudo atento e criterioso sobre Henri Hauser (1866-1946) ilumina um personagem pouco conhecido e, sobretudo, raramente discutido de modo aprofundado pela historiografia, tanto no Brasil como na própria França, mas da maior relevância para a transformação do campo dos estudos históricos em ambos os países. Tal perspectiva, de saída, já evidencia a singularidade da investigação empreendida, que teve de enfrentar ainda o difícil, quando não impossível, acesso aos escritos de Hauser e a inexistência de um arquivo pessoal que pudesse ser explorado. A despeito de todas as limitações, contudo, Jose Adil nos oferece pelo menos três contribuições de importância ímpar. A primeira delas é, obviamente, a apresentação da obra e da trajetória intelectual de Henri Hauser para o público acadêmico brasileiro, o que ele faz de modo bastante claro e refinado. Associado a isso vem o redimensionamento crítico do momento historiográfico francês do período 1870-1920, cuja expressão maior foi a chamada “escola metódica”, escapando à memória vitoriosa instituída pelos seus sucessores dos Annales, particularmente Lucien Febvre – o que o leva a lançar também outras luzes sobre os próprios Annales, estes, sim, tão conhecidos entre nós. Por fim, há a análise do período em que Hauser esteve no Brasil, na década de 1930, como professor da recém-criada Universidade do Distrito Federal, e de sua contribuição para a constituição do então nascente campo historiográfico acadêmico brasileiro. Como todo bom trabalho de história da historiografia (e de história, simplesmente), o texto de Jose Adil esclarece e provoca, traz respostas e lança perguntas, avança no que se sabe e deixa o caminho aberto para que outras e outros sigam adiante. A historiografia brasileira agradece – e tomara que a francesa também possa lê-lo o quanto antes. Fábio Franzini Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
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Autores Achille Mbembe
Número de páginas 268
Editora EDITORA UFPR
Idioma PORTUGUÊS
ISBN 6598057574
Encadernação Brochura com Sobrecapa
Edição 1
Ano de Edição 2023
Tiragem 0
Descrição SINOPSE É em muito boa hora que a Editora UFPR traz a público o importante trabalho de Jose Adil Blanco de Lima, originalmente sua tese de doutorado, defendida, na USP, em outubro de 2017. Seu estudo atento e criterioso sobre Henri Hauser (1866-1946) ilumina um personagem pouco conhecido e, sobretudo, raramente discutido de modo aprofundado pela historiografia, tanto no Brasil como na própria França, mas da maior relevância para a transformação do campo dos estudos históricos em ambos os países. Tal perspectiva, de saída, já evidencia a singularidade da investigação empreendida, que teve de enfrentar ainda o difícil, quando não impossível, acesso aos escritos de Hauser e a inexistência de um arquivo pessoal que pudesse ser explorado. A despeito de todas as limitações, contudo, Jose Adil nos oferece pelo menos três contribuições de importância ímpar. A primeira delas é, obviamente, a apresentação da obra e da trajetória intelectual de Henri Hauser para o público acadêmico brasileiro, o que ele faz de modo bastante claro e refinado. Associado a isso vem o redimensionamento crítico do momento historiográfico francês do período 1870-1920, cuja expressão maior foi a chamada “escola metódica”, escapando à memória vitoriosa instituída pelos seus sucessores dos Annales, particularmente Lucien Febvre – o que o leva a lançar também outras luzes sobre os próprios Annales, estes, sim, tão conhecidos entre nós. Por fim, há a análise do período em que Hauser esteve no Brasil, na década de 1930, como professor da recém-criada Universidade do Distrito Federal, e de sua contribuição para a constituição do então nascente campo historiográfico acadêmico brasileiro. Como todo bom trabalho de história da historiografia (e de história, simplesmente), o texto de Jose Adil esclarece e provoca, traz respostas e lança perguntas, avança no que se sabe e deixa o caminho aberto para que outras e outros sigam adiante. A historiografia brasileira agradece – e tomara que a francesa também possa lê-lo o quanto antes. Fábio Franzini Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Código de Barras 9786598057572

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