Ainda precisamos retomar a pergunta que nos orienta nessa reflexão, construída em articulação aos capítulos que estruturam esta coletânea: a defesa do humanismo é compatível com uma educação pós-capitalista? Após termos retomado algumas leituras de Freire e Sennett, considero pertinente trazer a última obra de Paul Mason, intitulada Clear Bright Future, Os escritos desse jornalista, bastante perspicaz, provocam-nos a tomar posição frente aos novos fascismos emergentes e a defesa do humano, Em suas palavras, “para liberar o potencial de elevação do bem-estar humano, que envolvem as novas tecnologias, temos que fazer algo humano para nos proteger” (MASON, 2020, p, 18), As crises que enfrentamos, em sua abordagem, estão enraizadas na erosão do próprio significado de ser humano, Isto implica em redimensionar nosso compromisso com a democracia e a revisar o modelo econômico predominante, Reforçar o humanismo, então, apresenta-se como uma atitude de resistência e favorece a reinscrição da formação humana sob novos princípios, Tal como assinalamos desde a epígrafe desse texto, o humanismo pode se constituir como um dos pilares para uma educação pós-capitalista, Coletâneas como esta que aqui apresento, com foco na pesquisa contemporânea em Educação, apresentam potencial heurístico para reinventarmos outros modos de educar, pesquisar e experimentar a vida social em nosso tempo, Roberto Rafael Dias da Silva
Camila Caracelli Ilma de Andrade; Scherma Oto João; Barleta Petry
Número de páginas
316
Editora
EDITORA CRV
Idioma
PORTUGUÊS
ISBN
6558680939
Encadernação
Brochura
Edição
1
Ano de Edição
2021
Tiragem
0
Descrição
trilhando caminhos
Ainda precisamos retomar a pergunta que nos orienta nessa reflexão, construída em articulação aos capítulos que estruturam esta coletânea: a defesa do humanismo é compatível com uma educação pós-capitalista? Após termos retomado algumas leituras de Freire e Sennett, considero pertinente trazer a última obra de Paul Mason, intitulada Clear Bright Future, Os escritos desse jornalista, bastante perspicaz, provocam-nos a tomar posição frente aos novos fascismos emergentes e a defesa do humano, Em suas palavras, “para liberar o potencial de elevação do bem-estar humano, que envolvem as novas tecnologias, temos que fazer algo humano para nos proteger” (MASON, 2020, p, 18), As crises que enfrentamos, em sua abordagem, estão enraizadas na erosão do próprio significado de ser humano, Isto implica em redimensionar nosso compromisso com a democracia e a revisar o modelo econômico predominante, Reforçar o humanismo, então, apresenta-se como uma atitude de resistência e favorece a reinscrição da formação humana sob novos princípios, Tal como assinalamos desde a epígrafe desse texto, o humanismo pode se constituir como um dos pilares para uma educação pós-capitalista, Coletâneas como esta que aqui apresento, com foco na pesquisa contemporânea em Educação, apresentam potencial heurístico para reinventarmos outros modos de educar, pesquisar e experimentar a vida social em nosso tempo, Roberto Rafael Dias da Silva