Uma das principais obras de Ismail Kadaré e livro que serviu de argumento para o aclamado filme de Walter Salles, Abril despedaçado ganha nova edição.
É o mês de abril de algum ano da década de 1930. O cenário são os montes Malditos do norte da Albânia. Ali o século XX se manifesta apenas pela passagem esporádica de um avião. Sob os cumes nevados há um reino de bruma, um universo medieval que deita raízes em tempos homéricos.O que rege a vida dos moradores é o Kanun, um conjunto de leis não escritas cujo valor supremo é a honra. Em nome dela, famílias inteiras passam gerações a se matar — a “recuperar o sangue” em rituais infindáveis de vingança. O código é implacável: determina quem matará e quem será morto e em quais condições. Em Abril despedaçado, à sombra dessa verdadeira “Constituição da morte”, Ismail Kadaré recorta a silhueta trágica de suas personagens e as acompanha até a fronteira da loucura.
Uma das principais obras de Ismail Kadaré e livro que serviu de argumento para o aclamado filme de Walter Salles, Abril despedaçado ganha nova edição.
É o mês de abril de algum ano da década de 1930. O cenário são os montes Malditos do norte da Albânia. Ali o século XX se manifesta apenas pela passagem esporádica de um avião. Sob os cumes nevados há um reino de bruma, um universo medieval que deita raízes em tempos homéricos.O que rege a vida dos moradores é o Kanun, um conjunto de leis não escritas cujo valor supremo é a honra. Em nome dela, famílias inteiras passam gerações a se matar — a “recuperar o sangue” em rituais infindáveis de vingança. O código é implacável: determina quem matará e quem será morto e em quais condições. Em Abril despedaçado, à sombra dessa verdadeira “Constituição da morte”, Ismail Kadaré recorta a silhueta trágica de suas personagens e as acompanha até a fronteira da loucura.