Chá de sumiço e outros poemas assombrados pode ser lido de várias formas. É um conjunto de deliciosos e marotos minicontos de terror. Mas é também a crônica dos personagens de terror – Frankenstein, vampiros, morcegos, almas penadas, coveiros, bichos - papões –, cada um às voltas com suas pequenas aflições e dilemas cotidianos, mostrando como os monstros também são gente como a gente. E, claro, Chá de sumiço é também poesia: são poemas lúdicos e líricos, curtos e bem-humorados, lembrando, muitas vezes, os versos de José Paulo Paes, que há décadas vêm conquistando os leitores mirins. Contista, cronista e poeta, André Aguiar tem um estilo marcante, mas ao mesmo tempo múltiplo, com textos que narram, mostram, sugerem, brincam e questionam nossos pequenos e grandes medos. Leo Cunha Chá de sumiço e outros poemas assombrados provoca arrepios. Mas não são de medo e sim de puro prazer. André Ricardo Aguiar joga com as palavras como a criança grande e culta que é. No texto, o cronista – bom observador do cotidiano – junta-se ao poeta, e o resultado é um apanhado que transforma situações terríveis em deliciosos jogos de linguagem. É livro para quem gosta de espantos – e o maior de todos eles é ler esses pequenos poemas e descobrir novas e inusitadas facetas para nossos medos infantis. Rosa Amanda Strausz
Chá de sumiço e outros poemas assombrados pode ser lido de várias formas. É um conjunto de deliciosos e marotos minicontos de terror. Mas é também a crônica dos personagens de terror – Frankenstein, vampiros, morcegos, almas penadas, coveiros, bichos - papões –, cada um às voltas com suas pequenas aflições e dilemas cotidianos, mostrando como os monstros também são gente como a gente. E, claro, Chá de sumiço é também poesia: são poemas lúdicos e líricos, curtos e bem-humorados, lembrando, muitas vezes, os versos de José Paulo Paes, que há décadas vêm conquistando os leitores mirins. Contista, cronista e poeta, André Aguiar tem um estilo marcante, mas ao mesmo tempo múltiplo, com textos que narram, mostram, sugerem, brincam e questionam nossos pequenos e grandes medos. Leo Cunha Chá de sumiço e outros poemas assombrados provoca arrepios. Mas não são de medo e sim de puro prazer. André Ricardo Aguiar joga com as palavras como a criança grande e culta que é. No texto, o cronista – bom observador do cotidiano – junta-se ao poeta, e o resultado é um apanhado que transforma situações terríveis em deliciosos jogos de linguagem. É livro para quem gosta de espantos – e o maior de todos eles é ler esses pequenos poemas e descobrir novas e inusitadas facetas para nossos medos infantis. Rosa Amanda Strausz