Clássicas do pensamento social é uma coletânea de textos de oito pensadoras, de diferentes localidades, entre os séculos XIX e XX, que obtiveram nenhuma ou pouca circulação no Brasil.
Clássicas do pensamento social responde, em primeiro lugar, a uma necessidade histórica: recuperar para o cânone das ciências sociais as ideias, a visão crítica e as elaborações teóricas de mulheres que não entraram para a história do pensamento social, cuja bibliografia, como acontece em tantas outras áreas de saber, é formada apenas por homens. Em provocação (e certa ironia), as organizadoras Verônica Toste Daflon e Bila Sorj tecem comentários e, ao mesmo tempo, questionam o que define um “clássico”, retirando da marginalidade mulheres cientistas sociais ainda hoje muito relevantes.
As autoras aqui retomadas – Harriet Martineau, Anna Julia Cooper, Pandita Ramabai Sarasvati, Charlotte Perkins Gilman, Olive Schreiner, Alexandra Kollontai, Ercília Nogueira Cobra e Alfonsina Storni – viveram entre o final do século XIX e o início do século XX. São herdeiras dos ideais das mulheres que estiveram na revolução francesa lutando por cidadania e que foram precursoras das sufragistas, que conquistaram o direito ao voto.
Clássicas do pensamento social exerce com maestria uma espécie de arqueologia epistêmica dessas mulheres que, mesmo atuando na periferia do saber, conseguiram enfrentar os imensos obstáculos de seu tempo, mas ficaram à margem.
Mulheres e feminismos no século XIX
Clássicas do pensamento social é uma coletânea de textos de oito pensadoras, de diferentes localidades, entre os séculos XIX e XX, que obtiveram nenhuma ou pouca circulação no Brasil.
Clássicas do pensamento social responde, em primeiro lugar, a uma necessidade histórica: recuperar para o cânone das ciências sociais as ideias, a visão crítica e as elaborações teóricas de mulheres que não entraram para a história do pensamento social, cuja bibliografia, como acontece em tantas outras áreas de saber, é formada apenas por homens. Em provocação (e certa ironia), as organizadoras Verônica Toste Daflon e Bila Sorj tecem comentários e, ao mesmo tempo, questionam o que define um “clássico”, retirando da marginalidade mulheres cientistas sociais ainda hoje muito relevantes.
As autoras aqui retomadas – Harriet Martineau, Anna Julia Cooper, Pandita Ramabai Sarasvati, Charlotte Perkins Gilman, Olive Schreiner, Alexandra Kollontai, Ercília Nogueira Cobra e Alfonsina Storni – viveram entre o final do século XIX e o início do século XX. São herdeiras dos ideais das mulheres que estiveram na revolução francesa lutando por cidadania e que foram precursoras das sufragistas, que conquistaram o direito ao voto.
Clássicas do pensamento social exerce com maestria uma espécie de arqueologia epistêmica dessas mulheres que, mesmo atuando na periferia do saber, conseguiram enfrentar os imensos obstáculos de seu tempo, mas ficaram à margem.