Em "Crianças na escuridão", o premiado escritor Júlio Emílio Braz denuncia, sem qualquer sutileza, a realidade nua e crua de muitas crianças e jovens carentes que sobrevivem nas grandes cidades brasileiras. O livro conta a história de Rolinha, uma menina que aos 6 anos é abandonada pela mãe e se vê sozinha diante de um mundo escuro e assustador. Nas ruas, em meio a olhares hostis ou indiferentes, ela conhece Doca, uma garota um pouco mais velha que a acolhe no barraco que divide com outras meninas nos arredores da Praça da Sé, em São Paulo. Acompanhamos o dia a dia do grupo e todas as mazelas comuns da vida nas ruas: morte prematura de colegas, prostituição infantil, abuso sexual, fome, drogas, roubos, violência policial... Se o jeito delas é de criança, a infância já não faz morada ali. Compreendemos, pouco a pouco, o processo de amadurecimento forçado de Rolinha, no qual a ingenuidade dá lugar à desesperança. Uma obra dolorosa, que choca, mas também emociona e faz pensar.
Em "Crianças na escuridão", o premiado escritor Júlio Emílio Braz denuncia, sem qualquer sutileza, a realidade nua e crua de muitas crianças e jovens carentes que sobrevivem nas grandes cidades brasileiras. O livro conta a história de Rolinha, uma menina que aos 6 anos é abandonada pela mãe e se vê sozinha diante de um mundo escuro e assustador. Nas ruas, em meio a olhares hostis ou indiferentes, ela conhece Doca, uma garota um pouco mais velha que a acolhe no barraco que divide com outras meninas nos arredores da Praça da Sé, em São Paulo. Acompanhamos o dia a dia do grupo e todas as mazelas comuns da vida nas ruas: morte prematura de colegas, prostituição infantil, abuso sexual, fome, drogas, roubos, violência policial... Se o jeito delas é de criança, a infância já não faz morada ali. Compreendemos, pouco a pouco, o processo de amadurecimento forçado de Rolinha, no qual a ingenuidade dá lugar à desesperança. Uma obra dolorosa, que choca, mas também emociona e faz pensar.