A forte lembrança paterna, presente nas memórias de infância do narrador-personagem, é revivida com ternura e afeto nessa narrativa criada pelo escritor Márcio Vassalo. Um buraco maior que a praia, cavado na areia pelas mãos seguras e firmes do pai, transportava o menino para o mundo mágico do faz de conta onde ele vivia histórias fantásticas e rompia os limites do tempo e do espaço. Uma história que resgata momentos de encantamento e de aventura – jogos simbólicos criados pela presença protetora e amorosa do pai. E pra não deixar nenhum monstro marinho chegar perto, meu pai fazia uma muralha na frente do buraco. Ah, e atrás daquela muralha, eu via o mundo de lado, sem ter que ir ao Japão. Bem, na largura daquele abraço, tudo o que menos me importava era achar alguma resposta. Afinal, o abraço do meu pai, para mim, sempre foi uma resposta, mesmo quando eu não precisava fazer nenhuma pergunta pra ele.
A forte lembrança paterna, presente nas memórias de infância do narrador-personagem, é revivida com ternura e afeto nessa narrativa criada pelo escritor Márcio Vassalo. Um buraco maior que a praia, cavado na areia pelas mãos seguras e firmes do pai, transportava o menino para o mundo mágico do faz de conta onde ele vivia histórias fantásticas e rompia os limites do tempo e do espaço. Uma história que resgata momentos de encantamento e de aventura – jogos simbólicos criados pela presença protetora e amorosa do pai. E pra não deixar nenhum monstro marinho chegar perto, meu pai fazia uma muralha na frente do buraco. Ah, e atrás daquela muralha, eu via o mundo de lado, sem ter que ir ao Japão. Bem, na largura daquele abraço, tudo o que menos me importava era achar alguma resposta. Afinal, o abraço do meu pai, para mim, sempre foi uma resposta, mesmo quando eu não precisava fazer nenhuma pergunta pra ele.