Durante uma visita a um museu em Praga, Ana vê seu passado refletido em um quadro. O retrato traz à tona Eleonora, uma pessoa que ela gostaria de ter esquecido há muito tempo. Na única noite em que se encontraram, ainda adolescentes, cometeram um crime que escandalizou o Brasil: queimaram um indígena nas ruas de São Paulo.
Após o homicídio em plena avenida Angélica, Eleonora é condenada a mais de dez anos de prisão e cumpre quase metade da pena na Penitenciária de Santana. Ana, ainda menor de idade, passa três anos na Fundação Casa. Ao sair, diante da pressão de ser reconhecida e agredida nas ruas, segue para o apartamento da família em Nova York. Em Manhattan, obriga-se a uma existência monástica, entre a paixão obsessiva pelo piano e a paranoia sobre sua figura pública.
Degelo é um romance de estrada, enraizado nos hábitos de uma elite acostumada a ultrapassar limites, mas também é sobre os rituais de desafio de disputas territoriais entre adolescentes, onde a coragem, a honra e a submissão definem as pessoas na comunidade, mesmo que isso implique uma ação transgressora e até delinquente.
Ao mesmo tempo que reflete sobre o amadurecimento e a educação de jovens encarcerados, sob a patrulha implacável da opinião pública e o estigma perpétuo que carrega um criminoso, este livro também é a história de uma amizade impossível e do difícil retorno à sociedade.
Durante uma visita a um museu em Praga, Ana vê seu passado refletido em um quadro. O retrato traz à tona Eleonora, uma pessoa que ela gostaria de ter esquecido há muito tempo. Na única noite em que se encontraram, ainda adolescentes, cometeram um crime que escandalizou o Brasil: queimaram um indígena nas ruas de São Paulo.
Após o homicídio em plena avenida Angélica, Eleonora é condenada a mais de dez anos de prisão e cumpre quase metade da pena na Penitenciária de Santana. Ana, ainda menor de idade, passa três anos na Fundação Casa. Ao sair, diante da pressão de ser reconhecida e agredida nas ruas, segue para o apartamento da família em Nova York. Em Manhattan, obriga-se a uma existência monástica, entre a paixão obsessiva pelo piano e a paranoia sobre sua figura pública.
Degelo é um romance de estrada, enraizado nos hábitos de uma elite acostumada a ultrapassar limites, mas também é sobre os rituais de desafio de disputas territoriais entre adolescentes, onde a coragem, a honra e a submissão definem as pessoas na comunidade, mesmo que isso implique uma ação transgressora e até delinquente.
Ao mesmo tempo que reflete sobre o amadurecimento e a educação de jovens encarcerados, sob a patrulha implacável da opinião pública e o estigma perpétuo que carrega um criminoso, este livro também é a história de uma amizade impossível e do difícil retorno à sociedade.