Muitas risadas e algumas pitadas de melancolia aguardam o leitor desse pequeno clássico a ser descoberto, escrito pelo inglês Jerome K. Jerome (1854-1927). Best-seller em sua época, porém até hoje inédito no Brasil, o livro foi traduzido com o mesmo coloquialismo espirituoso do original por Jayme da Costa Pinto, autor também do posfácio.
Jerome, que dedica a obra a seu grande companheiro, o cachimbo, vai logo avisando que o ócio – o verdadeiro ócio – não se confunde absolutamente com o cotidiano tedioso de um preguiçoso amador. Ao contrário, dá certo trabalho: “a característica mais surpreendente do ocioso é estar sempre ocupadíssimo.” Como em todo melhor humor, a piada começa com o próprio piadista. “O que os leitores hoje em dia buscam em um livro é que sirva para aperfeiçoar, instruir e edificar. Este livro falha nas três frentes.” Exagero, naturalmente. Além de provocar gargalhadas, os temas do livro também cativam o leitor pela proximidade com a vida comum. Desde a descrição dos hábitos de cães e gatos, passando por reflexões sobre o amor, a timidez e a vaidade, tudo com precisão cômica e ironia cáustica.
Muitas risadas e algumas pitadas de melancolia aguardam o leitor desse pequeno clássico a ser descoberto, escrito pelo inglês Jerome K. Jerome (1854-1927). Best-seller em sua época, porém até hoje inédito no Brasil, o livro foi traduzido com o mesmo coloquialismo espirituoso do original por Jayme da Costa Pinto, autor também do posfácio.
Jerome, que dedica a obra a seu grande companheiro, o cachimbo, vai logo avisando que o ócio – o verdadeiro ócio – não se confunde absolutamente com o cotidiano tedioso de um preguiçoso amador. Ao contrário, dá certo trabalho: “a característica mais surpreendente do ocioso é estar sempre ocupadíssimo.” Como em todo melhor humor, a piada começa com o próprio piadista. “O que os leitores hoje em dia buscam em um livro é que sirva para aperfeiçoar, instruir e edificar. Este livro falha nas três frentes.” Exagero, naturalmente. Além de provocar gargalhadas, os temas do livro também cativam o leitor pela proximidade com a vida comum. Desde a descrição dos hábitos de cães e gatos, passando por reflexões sobre o amor, a timidez e a vaidade, tudo com precisão cômica e ironia cáustica.