Resultado de um primoroso trabalho de pesquisa e tradução de Frederico Lourenço, Evangelhos apócrifos traz novo ângulo para uma história há muito conhecida. Esta edição bilíngue, que reproduz as fontes originais, está amparada por comentários crítico-históricos ao mesmo tempo objetivos e sensíveis, que abordam com delicadeza temáticas chocantes.
Até a imposição de uma doutrina única no século IV, circulavam, em paralelo aos evangelhos considerados canônicos, outros textos, que nos apresentavam a figura de Jesus Cristo sob diferentes perspectivas. Chamados de apócrifos — entendidos muitas vezes como heréticos, falsos —, esses evangelhos levam este nome pela acepção clássica de Eurípedes, Heródoto e do próprio Novo Testamento: são secretos, escondidos. Uma parte deles se refere a ditos que Jesus teria proferido em contexto privado, apenas a seus apóstolos. A outra parte, se refere à biografia anterior ao Filho de Deus. Nesta edição, estão reunidos evangelhos de Tiago, Tomé, Filipe, Maria, Pedro, Nicodemos, além de fragmentos sobre a infância e a paixão de Cristo, a narrativa de José de Arimateia, o relatório de Pilatos, entre outros.Muitos destes textos permaneceram desconhecidos até a segunda metade do século XX e o seu conteúdo ainda suscita controvérsia. No entanto, os evangelhos apócrifos constituem um estímulo para repensarmos, hoje, o cristianismo de forma menos dogmática e mais inclusiva.
Gregos e latinos
Resultado de um primoroso trabalho de pesquisa e tradução de Frederico Lourenço, Evangelhos apócrifos traz novo ângulo para uma história há muito conhecida. Esta edição bilíngue, que reproduz as fontes originais, está amparada por comentários crítico-históricos ao mesmo tempo objetivos e sensíveis, que abordam com delicadeza temáticas chocantes.
Até a imposição de uma doutrina única no século IV, circulavam, em paralelo aos evangelhos considerados canônicos, outros textos, que nos apresentavam a figura de Jesus Cristo sob diferentes perspectivas. Chamados de apócrifos — entendidos muitas vezes como heréticos, falsos —, esses evangelhos levam este nome pela acepção clássica de Eurípedes, Heródoto e do próprio Novo Testamento: são secretos, escondidos. Uma parte deles se refere a ditos que Jesus teria proferido em contexto privado, apenas a seus apóstolos. A outra parte, se refere à biografia anterior ao Filho de Deus. Nesta edição, estão reunidos evangelhos de Tiago, Tomé, Filipe, Maria, Pedro, Nicodemos, além de fragmentos sobre a infância e a paixão de Cristo, a narrativa de José de Arimateia, o relatório de Pilatos, entre outros.Muitos destes textos permaneceram desconhecidos até a segunda metade do século XX e o seu conteúdo ainda suscita controvérsia. No entanto, os evangelhos apócrifos constituem um estímulo para repensarmos, hoje, o cristianismo de forma menos dogmática e mais inclusiva.