O livro “Instituições escolares: memórias e narrativas”, no seu segundo volume, emerge como uma experiência rara: abarcar numa coletânea objetos de pesquisa que estão situados em tempos históricos distintos e manter o foco no fio condutor que é a compreensão das experiências do outro e de si, cujos testemunhos se fazem presentes nos diferentes capítulos. As experiências do outro preenchem de maneira consistente as memórias que não foram vividas por autoras/es, mas que se tornaram uma narrativa de leitura obrigatória pela qualidade da “operação historiográfica” construída (CERTEAU, 2006, p. 65). Por outra via, as memórias e narrativas autobiográficas se fazem presentes no momento em que autoras/es mergulharam em arquivos das suas instituições de atuação num exercício de busca da sua própria história e, para além, num processo no qual “[...] passaram a procurar não apenas rastros das ações e ideias de seus personagens, mas também a forma pela qual eles constituíram a si mesmos [...]” como num jogo de espelhos, pois ver o outro é um tanto de perspectiva que se revela na possibilidade de enxergar-se (GOMES; SCHMIDT, 2009, p. 11).
Maria Angélica da Gama Cabral Jussara Cassiano; Coutinho Nascimento
Número de páginas
270
Editora
EDITORA CRV
Idioma
PORTUGUÊS
ISBN
6525118069
Encadernação
Brochura
Edição
1
Ano de Edição
2021
Tiragem
0
Descrição
memórias e narrativas - Coleção Instituições escolares - volume 2
O livro “Instituições escolares: memórias e narrativas”, no seu segundo volume, emerge como uma experiência rara: abarcar numa coletânea objetos de pesquisa que estão situados em tempos históricos distintos e manter o foco no fio condutor que é a compreensão das experiências do outro e de si, cujos testemunhos se fazem presentes nos diferentes capítulos. As experiências do outro preenchem de maneira consistente as memórias que não foram vividas por autoras/es, mas que se tornaram uma narrativa de leitura obrigatória pela qualidade da “operação historiográfica” construída (CERTEAU, 2006, p. 65). Por outra via, as memórias e narrativas autobiográficas se fazem presentes no momento em que autoras/es mergulharam em arquivos das suas instituições de atuação num exercício de busca da sua própria história e, para além, num processo no qual “[...] passaram a procurar não apenas rastros das ações e ideias de seus personagens, mas também a forma pela qual eles constituíram a si mesmos [...]” como num jogo de espelhos, pois ver o outro é um tanto de perspectiva que se revela na possibilidade de enxergar-se (GOMES; SCHMIDT, 2009, p. 11).