Rancoroso e vingativo, Gregório de Matos foi o cronista fiel e implacável das “torpezas, vícios e enganos” da sociedade brasileira colonial. Seu verso maledicente não poupava ninguém, brancos, negros, judeus, nobres, plebeus, padres, poderosos, prostitutas, a própria cidade da Bahia. Não era à toa que o povo o apelidou de Boca do Inferno.
seleção e prefácio: Darcy Damasceno
Rancoroso e vingativo, Gregório de Matos foi o cronista fiel e implacável das “torpezas, vícios e enganos” da sociedade brasileira colonial. Seu verso maledicente não poupava ninguém, brancos, negros, judeus, nobres, plebeus, padres, poderosos, prostitutas, a própria cidade da Bahia. Não era à toa que o povo o apelidou de Boca do Inferno.