Da conversa com quatro mulheres que participaram do movimento zapatista em diversos níveis, este livro procura identificar o que mobilizou essa participação; entender o impacto dela na vida dessas mulheres e quais ferramentas podemos utilizar para a mobilização de comunidades em outros contextos. Com base na Memória Coletiva (Maurice Halbwachs e Ecléa Bosi); na participação e mobilização política (Sidney Tarrow, Alberto Melucci e Maria da Glória Gohn) e nas teorias feministas latino-americanas, fica perceptível o entrelaçamento das memórias familiares dessas mulheres com fatos políticos recentes da história do Estado mexicano, e os destaques de datas, personagens e lugares marcados na história política do movimento; as oportunidades políticas e as redes articuladas pelo movimento zapatista. Cada mulher conseguiu criar uma relação diferente com as organizações de que fazem parte, de forma a realizar seus sonhos, mas sem se desvincularem totalmente delas, o que parece ter contribuído para sua emancipação — as diretrizes do movimento influenciaram suas escolhas profissionais e pessoais, seus avanços e sua relação com os feminismos e elas passaram a construir o movimento com suas ações públicas e cotidianas.
participação e mobilização social
Da conversa com quatro mulheres que participaram do movimento zapatista em diversos níveis, este livro procura identificar o que mobilizou essa participação; entender o impacto dela na vida dessas mulheres e quais ferramentas podemos utilizar para a mobilização de comunidades em outros contextos. Com base na Memória Coletiva (Maurice Halbwachs e Ecléa Bosi); na participação e mobilização política (Sidney Tarrow, Alberto Melucci e Maria da Glória Gohn) e nas teorias feministas latino-americanas, fica perceptível o entrelaçamento das memórias familiares dessas mulheres com fatos políticos recentes da história do Estado mexicano, e os destaques de datas, personagens e lugares marcados na história política do movimento; as oportunidades políticas e as redes articuladas pelo movimento zapatista. Cada mulher conseguiu criar uma relação diferente com as organizações de que fazem parte, de forma a realizar seus sonhos, mas sem se desvincularem totalmente delas, o que parece ter contribuído para sua emancipação — as diretrizes do movimento influenciaram suas escolhas profissionais e pessoais, seus avanços e sua relação com os feminismos e elas passaram a construir o movimento com suas ações públicas e cotidianas.