Neste romance de Tony Belloto, as aventuras de Teo Zanquis - ex-ídolo do rock nacional, guitarrista decadente e solitário de uma banda de um único sucesso - são narradas com humor ácido e contundente, ao lado de emoções intensamente humanas.Teo Zanquis está na praia, em Ipanema, falando consigo mesmo. E a história que ele conta é a sua própria, a de um guitarrista de uma banda de rock de um único sucesso nos anos 80, cujos discos só podem ser encontrados em sebos musicais do centro de São Paulo. A vida profissional e artística de Zanquis atingiu muito rápido seu apogeu para, em seguida, com a mesma rapidez, mergulhar no mais retumbante esquecimento. Mimetizando às avessas sua história de vida, Tony Bellotto põe em cena, em No buraco, um tipo solitário, que caminha sem ilusões para a velhice ruminando as estripulias de seus tempos de glória e juventude. Mas isso não impede que Teo busque o amor no corpo de uma jovem coreana, nem que estreite laços de amizade com figuras de quem ele jamais imaginaria se aproximar em seus tempos de semi-ídolo do rock nacional, como a dona Gladys, velha e excêntrica vizinha da quitinete onde ele mora. A história de Teo, narrada num tom confessional que praticamente embute o leitor na pele do personagem, acaba resvalando num curioso plot detetivesco de desfecho tão inesperado quanto brilhante, narrado com um humor ácido e contundente.
Neste romance de Tony Belloto, as aventuras de Teo Zanquis - ex-ídolo do rock nacional, guitarrista decadente e solitário de uma banda de um único sucesso - são narradas com humor ácido e contundente, ao lado de emoções intensamente humanas.Teo Zanquis está na praia, em Ipanema, falando consigo mesmo. E a história que ele conta é a sua própria, a de um guitarrista de uma banda de rock de um único sucesso nos anos 80, cujos discos só podem ser encontrados em sebos musicais do centro de São Paulo. A vida profissional e artística de Zanquis atingiu muito rápido seu apogeu para, em seguida, com a mesma rapidez, mergulhar no mais retumbante esquecimento. Mimetizando às avessas sua história de vida, Tony Bellotto põe em cena, em No buraco, um tipo solitário, que caminha sem ilusões para a velhice ruminando as estripulias de seus tempos de glória e juventude. Mas isso não impede que Teo busque o amor no corpo de uma jovem coreana, nem que estreite laços de amizade com figuras de quem ele jamais imaginaria se aproximar em seus tempos de semi-ídolo do rock nacional, como a dona Gladys, velha e excêntrica vizinha da quitinete onde ele mora. A história de Teo, narrada num tom confessional que praticamente embute o leitor na pele do personagem, acaba resvalando num curioso plot detetivesco de desfecho tão inesperado quanto brilhante, narrado com um humor ácido e contundente.