O que está em jogo quando a estátua de Borba Gato é incendiada em São Paulo ou quando a estátua de um traficante escravista é jogada num rio na Inglaterra? Mac Sweeney discute como o Ocidente é uma invenção poderosa e ideológica que sustentou o imperialismo e a supremacia branca.
Que outra história do Ocidente poderia ser construída se a rainha Njinga de Angola, a poeta escravizada Phillis Wheatley e o intelectual palestino Edward Said fossem vistos como figuras relevantes na história da civilização ocidental? Ao descentralizar o papel da Europa, a autora desafia essa versão já conhecida e desconstrói a história hegemônica do Ocidente, jogando luz em importantes personagens históricos que foram escanteados por todo este tempo.A autora apresenta catorze perfis que oferecem um retrato multifacetado do passado e escancaram o mito do Ocidente. Ela desenvolve um percurso analítico, mostrando ao leitor como o passado sempre foi habitado por múltiplas vozes, em que o legado da antiguidade greco-romana passou por disputas, apropriações e intercâmbios por povos não europeus, mas que foram invisibilizados em prol da invenção de um Ocidente coeso e branco.Assim, Mac Sweeney nos convida a ampliar nosso olhar sobre o passado, pois não é possível transformar o presente sem desmontar a “narrativa grandiosa da Civilização Ocidental”, cuja grandeza se deu às custas do sangue e do pensamento daqueles que foram historicamente marginalizados.
“Precisamos nos livrar da narrativa grandiosa da Civilização Ocidental, deixando-a definitivamente de lado por ser incorreta nos fatos e ultrapassada na ideologia. Trata-se de um mito de origem que não atende mais à finalidade — não fornece uma apresentação acurada da história Ocidental, nem uma base ideologicamente aceitável para a identidade Ocidental.”
“Mac Sweeney argumenta que as bases do Ocidente são menos estáveis do que tendemos a acreditar. Seus perfis apresentam uma série de contrapontos muito interessantes.” — The Washington Post
Uma nova história em catorze vidas
O que está em jogo quando a estátua de Borba Gato é incendiada em São Paulo ou quando a estátua de um traficante escravista é jogada num rio na Inglaterra? Mac Sweeney discute como o Ocidente é uma invenção poderosa e ideológica que sustentou o imperialismo e a supremacia branca.
Que outra história do Ocidente poderia ser construída se a rainha Njinga de Angola, a poeta escravizada Phillis Wheatley e o intelectual palestino Edward Said fossem vistos como figuras relevantes na história da civilização ocidental? Ao descentralizar o papel da Europa, a autora desafia essa versão já conhecida e desconstrói a história hegemônica do Ocidente, jogando luz em importantes personagens históricos que foram escanteados por todo este tempo.A autora apresenta catorze perfis que oferecem um retrato multifacetado do passado e escancaram o mito do Ocidente. Ela desenvolve um percurso analítico, mostrando ao leitor como o passado sempre foi habitado por múltiplas vozes, em que o legado da antiguidade greco-romana passou por disputas, apropriações e intercâmbios por povos não europeus, mas que foram invisibilizados em prol da invenção de um Ocidente coeso e branco.Assim, Mac Sweeney nos convida a ampliar nosso olhar sobre o passado, pois não é possível transformar o presente sem desmontar a “narrativa grandiosa da Civilização Ocidental”, cuja grandeza se deu às custas do sangue e do pensamento daqueles que foram historicamente marginalizados.
“Precisamos nos livrar da narrativa grandiosa da Civilização Ocidental, deixando-a definitivamente de lado por ser incorreta nos fatos e ultrapassada na ideologia. Trata-se de um mito de origem que não atende mais à finalidade — não fornece uma apresentação acurada da história Ocidental, nem uma base ideologicamente aceitável para a identidade Ocidental.”
“Mac Sweeney argumenta que as bases do Ocidente são menos estáveis do que tendemos a acreditar. Seus perfis apresentam uma série de contrapontos muito interessantes.” — The Washington Post