Antigamente Úrsula – a letrinha U – vivia olhando para baixo. Era como um ímã procurando na Terra a tal felicidade. Um dia alguém vindo do Oriente lhe contou a história de duas mãos: uma vivia com a palma voltada para baixo, como quem prende um dinheiro, uma semente, um pássaro que quer voar; a outra estava sempre com a palma para cima, num gesto de quem dá de quem liberta. Uma história que a fez pensar. Foi assim que a letrinha U deu uma cambalhota e deixou a alma aberta para o infinito, transformada em alegria.
Antigamente Úrsula – a letrinha U – vivia olhando para baixo. Era como um ímã procurando na Terra a tal felicidade. Um dia alguém vindo do Oriente lhe contou a história de duas mãos: uma vivia com a palma voltada para baixo, como quem prende um dinheiro, uma semente, um pássaro que quer voar; a outra estava sempre com a palma para cima, num gesto de quem dá de quem liberta. Uma história que a fez pensar. Foi assim que a letrinha U deu uma cambalhota e deixou a alma aberta para o infinito, transformada em alegria.