Em Os anéis de Saturno W. G. Sebald desenvolve mais uma vez sua prosa original e inclassificável. Internado no hospital de Norwich em estado “de quase total imobilidade”, o narrador relata seu ano de andanças por East Anglia, região do leste da Inglaterra onde o próprio Sebald passou boa parte da vida.
O percurso desse alter ego o leva a localidades onde os “traços de destruição” da história europeia disparam digressões nas quais o autor parece querer grafar a memória de um mundo cuja beleza e fascínio rivalizam com sua tendência à ruína e à deterioração.
Assim, o encontro com uma comunidade solitária de pescadores conduz a uma explanação sobre o ciclo de vida do arenque e seu efeito sobre a economia local, e um pequeno trem evoca um relato sobre a revolução de Taiping na China do século XIX.
A lucidez, a originalidade e a beleza descritiva de Sebald resultam numa narrativa hipnotizante, que remete a influências como Jorge Luis Borges, Thomas Bernhard e Joseph Conrad.
Em Os anéis de Saturno W. G. Sebald desenvolve mais uma vez sua prosa original e inclassificável. Internado no hospital de Norwich em estado “de quase total imobilidade”, o narrador relata seu ano de andanças por East Anglia, região do leste da Inglaterra onde o próprio Sebald passou boa parte da vida.
O percurso desse alter ego o leva a localidades onde os “traços de destruição” da história europeia disparam digressões nas quais o autor parece querer grafar a memória de um mundo cuja beleza e fascínio rivalizam com sua tendência à ruína e à deterioração.
Assim, o encontro com uma comunidade solitária de pescadores conduz a uma explanação sobre o ciclo de vida do arenque e seu efeito sobre a economia local, e um pequeno trem evoca um relato sobre a revolução de Taiping na China do século XIX.
A lucidez, a originalidade e a beleza descritiva de Sebald resultam numa narrativa hipnotizante, que remete a influências como Jorge Luis Borges, Thomas Bernhard e Joseph Conrad.