Esta é a primeira edição no Brasil a trazer uma amostra significativa da obra de um dos maiores poetas portugueses da atualidade. Daniel Jonas possui uma carreira bastante incomum, grandiosa mesmo numa terra tão fértil em poetas como Portugal. Publicou nove livros de poemas que cedo lhe conferiram prêmios importantes no seu país e na Europa. Ele é também tradutor, e não menos admirável; sua obra mais conhecida é a versão para o português de Paraíso perdido, de Jonh Milton. Esta seleção, feita pelo poeta e músico Mariano Marovatto, cobre a carreira de Daniel Jonas, apresentando poemas publicados em livros desde 2005, e serve como a melhor introdução à sua poesia. Lírica, meditativa e intensa na apreciação dos afetos, da vida nas cidades e da própria atividade poética, a obra do poeta português tem um quê de clássico – embora muito contemporânea na visão de mundo aguda e algo desencantada. Se, por um lado, parece continuar com voz bastante distinta a poesia de Fernando Pessoa e outros grandes líricos de seu país, por outro traz uma nova tonalidade à poesia de língua portuguesa, talvez resultado do intenso intercâmbio do autor com a língua inglesa.
Esta é a primeira edição no Brasil a trazer uma amostra significativa da obra de um dos maiores poetas portugueses da atualidade. Daniel Jonas possui uma carreira bastante incomum, grandiosa mesmo numa terra tão fértil em poetas como Portugal. Publicou nove livros de poemas que cedo lhe conferiram prêmios importantes no seu país e na Europa. Ele é também tradutor, e não menos admirável; sua obra mais conhecida é a versão para o português de Paraíso perdido, de Jonh Milton. Esta seleção, feita pelo poeta e músico Mariano Marovatto, cobre a carreira de Daniel Jonas, apresentando poemas publicados em livros desde 2005, e serve como a melhor introdução à sua poesia. Lírica, meditativa e intensa na apreciação dos afetos, da vida nas cidades e da própria atividade poética, a obra do poeta português tem um quê de clássico – embora muito contemporânea na visão de mundo aguda e algo desencantada. Se, por um lado, parece continuar com voz bastante distinta a poesia de Fernando Pessoa e outros grandes líricos de seu país, por outro traz uma nova tonalidade à poesia de língua portuguesa, talvez resultado do intenso intercâmbio do autor com a língua inglesa.