Sucesso de crítica e com mais de 70 mil exemplares vendidos na Espanha, uma história vulcânica de amizade entre duas adolescentes nas Ilhas Canárias nos anos 2000.
“Pança de burro” é um fenômeno meteorológico característico do norte das Canárias: nuvens pesadas e baixas formam uma espessa camada sobre a terra, eventualmente com a presença de neblina. É nesta paisagem plúmbea, no interior de Tenerife, longe do Atlântico e das orlas chiques das ilhas, que se desenrola esta história magnética de amizade entre duas jovens em busca de entender o seu lugar no mundo. De um lado, um vulcão ameaça entrar em erupção e tem saias “como se fosse a Shakira”, os cães são sempre feios e as contradições do machismo e da desigualdade social surgem nas falas de mulheres “religiosas, mas boca suja”: as avós, as mães, as tias. De outro, o despertar da sexualidade, os mecanismos complexos da amizade feminina — o amor, a inveja, a “vontade de fazer mal”, o desejo — e a melancolia que parece estar sempre à espreita compõem uma outra natureza igualmente violenta.
Sempre dizem que determinada obra é uma carta de amor a algo ou alguém. Pança de burro é uma carta de amor escrita num papel decorado com flores e manchadinho de meleca de nariz, e as destinatárias são essas meninas “tão atrevidinhas”. Meninas que têm sujeira nos dentes, que sentem “uma tristeza como uma martelada”. Que “esfregam a perereca pelos cantos”. E que juntas, sempre juntas, enfrentam qualquer perigo, saem vivas de qualquer vulcão.
“Corajoso, deslumbrante, hilário. Andrea Abreu é um meteorito vivo na paisagem da literatura em língua espanhola.” — Fernanda Melchor
“Entre a vida rural e a internet, entre a linguagem da tradição e do século 21, entre o clássico e o viral […] um relato belo e visceral, poético e escatológico.” — The New York Times
“Andrea Abreu constrói uma língua literária com uma flexibilidade rara na literatura: é ao mesmo tempo localista, insubmissa e universal.” — El País
Sucesso de crítica e com mais de 70 mil exemplares vendidos na Espanha, uma história vulcânica de amizade entre duas adolescentes nas Ilhas Canárias nos anos 2000.
“Pança de burro” é um fenômeno meteorológico característico do norte das Canárias: nuvens pesadas e baixas formam uma espessa camada sobre a terra, eventualmente com a presença de neblina. É nesta paisagem plúmbea, no interior de Tenerife, longe do Atlântico e das orlas chiques das ilhas, que se desenrola esta história magnética de amizade entre duas jovens em busca de entender o seu lugar no mundo. De um lado, um vulcão ameaça entrar em erupção e tem saias “como se fosse a Shakira”, os cães são sempre feios e as contradições do machismo e da desigualdade social surgem nas falas de mulheres “religiosas, mas boca suja”: as avós, as mães, as tias. De outro, o despertar da sexualidade, os mecanismos complexos da amizade feminina — o amor, a inveja, a “vontade de fazer mal”, o desejo — e a melancolia que parece estar sempre à espreita compõem uma outra natureza igualmente violenta.
Sempre dizem que determinada obra é uma carta de amor a algo ou alguém. Pança de burro é uma carta de amor escrita num papel decorado com flores e manchadinho de meleca de nariz, e as destinatárias são essas meninas “tão atrevidinhas”. Meninas que têm sujeira nos dentes, que sentem “uma tristeza como uma martelada”. Que “esfregam a perereca pelos cantos”. E que juntas, sempre juntas, enfrentam qualquer perigo, saem vivas de qualquer vulcão.
“Corajoso, deslumbrante, hilário. Andrea Abreu é um meteorito vivo na paisagem da literatura em língua espanhola.” — Fernanda Melchor
“Entre a vida rural e a internet, entre a linguagem da tradição e do século 21, entre o clássico e o viral […] um relato belo e visceral, poético e escatológico.” — The New York Times
“Andrea Abreu constrói uma língua literária com uma flexibilidade rara na literatura: é ao mesmo tempo localista, insubmissa e universal.” — El País