As constantes transformações operacionalizadas na base técnica do processo produtivo, decorrentes do desenvolvimento técnico e científico, produziram por necessidade ou resultado uma nova divisão e organização do trabalho, implicando na reorientação do processo de formação escolar/acadêmica para o ajustamento do trabalhador em conformidade com as novas demandas impostas pelo capital. Nesse contexto, o campo educacional passou a ocupar centralidade nas formulações das agências multilaterais internacionais, na medida em que constitui instrumento estratégico de difusão ideológica burguesa para a sua legitimação e entendido como meio/recurso que deve ser regulado de acordo com as demandas do mercado. Por conseguinte, as contradições sociais e econômicas resultantes do processo de expansão e desenvolvimento do capitalismo neoliberal, promoveram a intensificação da expropriação e exploração das classes subalternas, somando-se a isso o descaso do Estado e das classes dominantes com a garantia dos direitos sociais básicos à massa populacional, tais como educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, dentre outros, que embora direitos declarados pela Constituição Brasileira de 1988 nem sempre se efetivam em realidade.
atendimento às demandas do capital e descaso com a formação escolar das classes subalternas
As constantes transformações operacionalizadas na base técnica do processo produtivo, decorrentes do desenvolvimento técnico e científico, produziram por necessidade ou resultado uma nova divisão e organização do trabalho, implicando na reorientação do processo de formação escolar/acadêmica para o ajustamento do trabalhador em conformidade com as novas demandas impostas pelo capital. Nesse contexto, o campo educacional passou a ocupar centralidade nas formulações das agências multilaterais internacionais, na medida em que constitui instrumento estratégico de difusão ideológica burguesa para a sua legitimação e entendido como meio/recurso que deve ser regulado de acordo com as demandas do mercado. Por conseguinte, as contradições sociais e econômicas resultantes do processo de expansão e desenvolvimento do capitalismo neoliberal, promoveram a intensificação da expropriação e exploração das classes subalternas, somando-se a isso o descaso do Estado e das classes dominantes com a garantia dos direitos sociais básicos à massa populacional, tais como educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, dentre outros, que embora direitos declarados pela Constituição Brasileira de 1988 nem sempre se efetivam em realidade.