Em abril de 1987, o psicanalista Félix Guattari foi entrevistado1 por um canal francês de tv para falar sobre seu trabalho com o filósofo Gilles Deleuze em O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia (1972), que rompeu com a ortodoxia freudiana. Apesar da radicalidade da obra, ele nos lembra de que muitos outros produziram o deslocamento de um certo tipo de psicanálise, e que seu projeto não se tratava literalmente de uma ruptura com o campo psicanalítico, mas sim com o estruturalismo na psicanálise, em especial por reduzir as produções do inconsciente a fatos da linguagem.
Anderson Santos
Em abril de 1987, o psicanalista Félix Guattari foi entrevistado1 por um canal francês de tv para falar sobre seu trabalho com o filósofo Gilles Deleuze em O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia (1972), que rompeu com a ortodoxia freudiana. Apesar da radicalidade da obra, ele nos lembra de que muitos outros produziram o deslocamento de um certo tipo de psicanálise, e que seu projeto não se tratava literalmente de uma ruptura com o campo psicanalítico, mas sim com o estruturalismo na psicanálise, em especial por reduzir as produções do inconsciente a fatos da linguagem.
Anderson Santos