“Até quando veio a ingressar no curso ginasial Tuta viveu de explorar e de conhecer seu mundo novo em Cruz das Almas, ansiando saber de tudo o que houvesse a seu redor ou se mostrasse a seu ver. Sobre o que não sabia ou sobre o que ainda não lhe tinha sido ensinado soltava sua fértil imaginação buscando fórmulas e meios próprios de explicar a si mesmo e de seu jeito intimista tudo o que estivesse à sua volta. Embora, demoradamente, a cuidadosa mãe Ordália houvesse recomendado como ele deveria se orientar ao longo do trajeto de sua casa até o Grupo Escolar no qual se matriculou, devendo ir em frente até certo e determinado ponto, virar à esquerda quando alcançada a esquina onde havia uma loja de ferramentas, caminhar por mais três quadras pela arborizada avenida do centro, para só então tomar a rua da direita e descer a longa ladeira que o levava até o Grupo, Tuta se recusava a fazer sempre esse mesmo caminho. Alterava com frequência seu trajeto com o desejo de descobrir novos e diferentes roteiros para conhecer partes da cidade que ainda não tinham sido vistas ou de ele próprio, testar sua capacidade de orientação. Não eram raras as vezes em que fazia isso, mesmo com a implicância ou sob a contrariedade de seu irmão mais velho que com ele frequentava o mesmo ano escolar. Colecionava na memória as imagens de recantos bonitos, o cheiro das plantas que se viam à frente das casas e impressões colhidas ao longo de novos itinerários.”
“Até quando veio a ingressar no curso ginasial Tuta viveu de explorar e de conhecer seu mundo novo em Cruz das Almas, ansiando saber de tudo o que houvesse a seu redor ou se mostrasse a seu ver. Sobre o que não sabia ou sobre o que ainda não lhe tinha sido ensinado soltava sua fértil imaginação buscando fórmulas e meios próprios de explicar a si mesmo e de seu jeito intimista tudo o que estivesse à sua volta. Embora, demoradamente, a cuidadosa mãe Ordália houvesse recomendado como ele deveria se orientar ao longo do trajeto de sua casa até o Grupo Escolar no qual se matriculou, devendo ir em frente até certo e determinado ponto, virar à esquerda quando alcançada a esquina onde havia uma loja de ferramentas, caminhar por mais três quadras pela arborizada avenida do centro, para só então tomar a rua da direita e descer a longa ladeira que o levava até o Grupo, Tuta se recusava a fazer sempre esse mesmo caminho. Alterava com frequência seu trajeto com o desejo de descobrir novos e diferentes roteiros para conhecer partes da cidade que ainda não tinham sido vistas ou de ele próprio, testar sua capacidade de orientação. Não eram raras as vezes em que fazia isso, mesmo com a implicância ou sob a contrariedade de seu irmão mais velho que com ele frequentava o mesmo ano escolar. Colecionava na memória as imagens de recantos bonitos, o cheiro das plantas que se viam à frente das casas e impressões colhidas ao longo de novos itinerários.”