Adriano Miller é um negro muçulmano apelidado de Muçá (gato) por causa de sua agilidade e de suas escarificações faciais. Estudado em filosofia, teologia islâmica e línguas estrangeiras, participou da Revolta dos Malês, em Salvador, e foi obrigado a fugir. O livro começa narrando sua ida a Assunção durante a Guerra do Paraguai, e depois sua peregrinação a Meca. Conhece o Egito, vários países da Europa e os Estados Unidos. Vive o movimento da libertação dos escravos no Brasil. O romance é um testemunho precioso do século XIX sob o ponto de vista de um observador não europeu e não cristão.
Adriano Miller é um negro muçulmano apelidado de Muçá (gato) por causa de sua agilidade e de suas escarificações faciais. Estudado em filosofia, teologia islâmica e línguas estrangeiras, participou da Revolta dos Malês, em Salvador, e foi obrigado a fugir. O livro começa narrando sua ida a Assunção durante a Guerra do Paraguai, e depois sua peregrinação a Meca. Conhece o Egito, vários países da Europa e os Estados Unidos. Vive o movimento da libertação dos escravos no Brasil. O romance é um testemunho precioso do século XIX sob o ponto de vista de um observador não europeu e não cristão.