Por que algumas das maiores obras da literatura foram escritas por homens imersos no alcoolismo? Em Viagem ao redor da garrafa – um ensaio sobre escritores e a bebida, a jornalista britânica Olivia Laing percorre longos caminhos – de Nova York a Nova Orleans, de Key West, na Flórida, até Saint Paul, em Minnesota, e a Port Angeles, na costa noroeste do Pacífico – e a vida de seis escritores americanos – F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, Tennessee Williams, John Berryman, John Cheever e Raymond Carver –, para explorar a “trajetória sombria” e o papel que a bebida desempenhou na obra desses seis talentosos artistas.
Alguns destes escritores se conheciam entre si: Hemingway e Fitzgerald, em dado momento, foram companheiros de copo; Carver e Cheever estreitaram sua amizade em razão do amor pela literatura e pela bebida quando estavam na Universidade de Iowa. Outros se admiravam a distância: Cheever nunca conheceu Williams, mas se deleitava com o homoerotismo explícito de suas peças, enquanto reprimia seu próprio desejo por outros homens. A triste inevitabilidade causada pelo álcool conecta a todos eles. Nas mãos de Laing, todavia, esses homens, conhecidos por serem particularmente difíceis e ásperos, se tornam figuras humanas, demasiadamente humanas.
Um ensaio sobre escritores e a bebida
Por que algumas das maiores obras da literatura foram escritas por homens imersos no alcoolismo? Em Viagem ao redor da garrafa – um ensaio sobre escritores e a bebida, a jornalista britânica Olivia Laing percorre longos caminhos – de Nova York a Nova Orleans, de Key West, na Flórida, até Saint Paul, em Minnesota, e a Port Angeles, na costa noroeste do Pacífico – e a vida de seis escritores americanos – F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, Tennessee Williams, John Berryman, John Cheever e Raymond Carver –, para explorar a “trajetória sombria” e o papel que a bebida desempenhou na obra desses seis talentosos artistas.
Alguns destes escritores se conheciam entre si: Hemingway e Fitzgerald, em dado momento, foram companheiros de copo; Carver e Cheever estreitaram sua amizade em razão do amor pela literatura e pela bebida quando estavam na Universidade de Iowa. Outros se admiravam a distância: Cheever nunca conheceu Williams, mas se deleitava com o homoerotismo explícito de suas peças, enquanto reprimia seu próprio desejo por outros homens. A triste inevitabilidade causada pelo álcool conecta a todos eles. Nas mãos de Laing, todavia, esses homens, conhecidos por serem particularmente difíceis e ásperos, se tornam figuras humanas, demasiadamente humanas.