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Olhar contemporâneo

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Civilização e liberdade

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101 adágios

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Os Adágios de Erasmo de Roterdã são uma coletânea de ditos clássicos e/ou populares comentados pelo autor, que alcançou enorme sucesso editorial e cultural quando publicada no início do século XVI, ajudando a difundir a fama de seu autor como humanista, tendo precedido por alguns anos o seu texto mais famoso, o Elogio da Loucura. Esta edição é uma pequena seleção de alguns deles (101 adágios dos mais de quatro mil da última edição lançada durante a vida do autor) organizada e traduzida pelo filósofo Newton Cunha. Os comentários de Erasmo são voltados para o bom senso e a ética muito mais do que para uma simples exibição de erudição. QUARTA-CAPA Lançado em 1500, os adágios de Erasmo de Roterdã se transformaram em um sucesso instantâneo, em parte porque na Renascença ser versado na cultura greco-latina dava status. No entanto, o que o seu autor pretendia era bem diferente: para um humanista convicto como ele, esses ditos trazidos pela primeira vez pelos autores clássicos eram veículos de uma sabedoria imemorial sendo, portanto, adequados para transmiti-la e expandir o pensamento crítico. Os adágios recolhidos e comentados de Erasmo, dos quais oferecemos pequena amostra, nos sugerem uma reflexão serena e talentosa sobre o agir humano. Fonte: https://crrs.library.utoronto.ca/exhibits/show/editions-of-erasmus-s-adagia/erasmus-adagia ERASMO DE ROTERDÃ Nascido por volta de outubro de 1466 ou 1469, Desiderius Erasmus era filho de pais que não eram legalmente casados, uma vez que seu pai, Gerard, era um padre católico e sua mãe, Margaretha Rogerius, provavelmente uma viúva. Apesar dessa condição estigmatizante, ele e seu irmão Peter cresceram em um lar afetuoso e receberam a melhor educação disponível, até que ambos os pais morreram na epidemia de peste bubônica de 1483. Orfãos e empobrecidos, ele e seu meio irmão mais velho foram acolhidos por uma viúva, Berthe de Heyden, em 1484, antes de serem forçados pelas circunstâncias a seguir a vida monástica. Foram anos difíceis em que Erasmo foi sucessivamente cônego, escriturário, padre, estudante universitário falido e adoentado, aspirante a poeta e finalmente tutor. No início da idade adulta desenvolveu o que ele definiu como fervidos amores com um colega cônego, Servatius Rogerus. A despeito disso, Erasmo nunca recebeu nenhuma acusação com relação ao seu comportamento sexual. Após seu contato em 1499 com um círculo reformista inglês na Universidade de Oxford, ele tornou-se amigo do jovem Thomas Moore, do franciscano radical francês Jean Vitrier, e mais tarde do editor Aldo Manúcio na Academia Aldina de língua grega em Veneza, sendo influenciado por essas amizades. São anos florescentes, mas peripatéticos, de crescente foco e produtividade literária. Obras como os Adágios, Manual do Cavaleiro Cristão (Enchiridion militis Christiani), Elogio da Loucura (Moriae encomium), Sileni Alcibiadis, suas novas traduções do Novo Testamento, e outras, solidificaram sua reputação de erudito e humanista católico. Em 1505, o papa Júlio II garantiu a Erasmo a dispensa do voto de pobreza e do controle de sua ordem, mas ele permaneceu padre até o fim dos seus dias. Em 1517, o papa Leão X reiterou esses privilégios, aduzindo que a Erasmo não se aplicaria a legislação pertinente aos “defeitos de nascimento”, que vedava a filhos ilegítimos certas posições eclesiásticas. Independente, ele ainda era um cônego, apto a ocupar cargos como o de prior ou abade. A grande polêmica na qual se envolveu foi a da Reforma e Contrarreforma. Amigo de Lutero, Erasmo travou com ele um diálogo público sobre o livre-arbítrio (1525) e a salvação da alma, que resultou em um impasse e no afastamento pessoal. Para Erasmo, diante da graça divina, o ser humano tem a liberdade de escolha, para Lutero, o livre-arbítrio é uma ilusão e o ser humano é incapaz de chegar a Deus por si mesmo, apenas a graça divina pode salvá-lo. Assim, à advertência de Erasmo de que a tradução da Bíblia para os idiomas vernáculos faria com que cada leitor entendesse o que bem quisesse, Lutero respondeu que os sentidos fundamentais se autoevidenciariam com a ajuda do Espírito Santo. Em seus últimos anos, levando uma vida estável na Floresta Negra, ele foi reconhecido como um grande influenciador do pensamento europeu, tanto pela sua tradução para o latim do Novo Testamento (que ironicamente serviu de base para as traduções protestantes), como pela sua crescente oposição ao luteranismo. Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Erasmus#Sileni_Alcibiadis_(1515) COLEÇÃO ELOS A coleção Elos nasceu para abrigar textos mais curtos que tenham relevância acadêmica, abrangendo qualquer campo do conhecimento. DA CAPA Imagem da capa: Retrato de Erasmode Roterdã, por Hans Holbein, o Jovem, 1523.
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9786555051896
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Seller Admin
Autores Achille Mbembe
Número de páginas 144
Editora PERSPECTIVA
Idioma PORTUGUÊS
ISBN 6555051892
Encadernação Brochura com Sobrecapa
Edição 1
Ano de Edição 2024
Tiragem 0
Descrição Os Adágios de Erasmo de Roterdã são uma coletânea de ditos clássicos e/ou populares comentados pelo autor, que alcançou enorme sucesso editorial e cultural quando publicada no início do século XVI, ajudando a difundir a fama de seu autor como humanista, tendo precedido por alguns anos o seu texto mais famoso, o Elogio da Loucura. Esta edição é uma pequena seleção de alguns deles (101 adágios dos mais de quatro mil da última edição lançada durante a vida do autor) organizada e traduzida pelo filósofo Newton Cunha. Os comentários de Erasmo são voltados para o bom senso e a ética muito mais do que para uma simples exibição de erudição. QUARTA-CAPA Lançado em 1500, os adágios de Erasmo de Roterdã se transformaram em um sucesso instantâneo, em parte porque na Renascença ser versado na cultura greco-latina dava status. No entanto, o que o seu autor pretendia era bem diferente: para um humanista convicto como ele, esses ditos trazidos pela primeira vez pelos autores clássicos eram veículos de uma sabedoria imemorial sendo, portanto, adequados para transmiti-la e expandir o pensamento crítico. Os adágios recolhidos e comentados de Erasmo, dos quais oferecemos pequena amostra, nos sugerem uma reflexão serena e talentosa sobre o agir humano. Fonte: https://crrs.library.utoronto.ca/exhibits/show/editions-of-erasmus-s-adagia/erasmus-adagia ERASMO DE ROTERDÃ Nascido por volta de outubro de 1466 ou 1469, Desiderius Erasmus era filho de pais que não eram legalmente casados, uma vez que seu pai, Gerard, era um padre católico e sua mãe, Margaretha Rogerius, provavelmente uma viúva. Apesar dessa condição estigmatizante, ele e seu irmão Peter cresceram em um lar afetuoso e receberam a melhor educação disponível, até que ambos os pais morreram na epidemia de peste bubônica de 1483. Orfãos e empobrecidos, ele e seu meio irmão mais velho foram acolhidos por uma viúva, Berthe de Heyden, em 1484, antes de serem forçados pelas circunstâncias a seguir a vida monástica. Foram anos difíceis em que Erasmo foi sucessivamente cônego, escriturário, padre, estudante universitário falido e adoentado, aspirante a poeta e finalmente tutor. No início da idade adulta desenvolveu o que ele definiu como fervidos amores com um colega cônego, Servatius Rogerus. A despeito disso, Erasmo nunca recebeu nenhuma acusação com relação ao seu comportamento sexual. Após seu contato em 1499 com um círculo reformista inglês na Universidade de Oxford, ele tornou-se amigo do jovem Thomas Moore, do franciscano radical francês Jean Vitrier, e mais tarde do editor Aldo Manúcio na Academia Aldina de língua grega em Veneza, sendo influenciado por essas amizades. São anos florescentes, mas peripatéticos, de crescente foco e produtividade literária. Obras como os Adágios, Manual do Cavaleiro Cristão (Enchiridion militis Christiani), Elogio da Loucura (Moriae encomium), Sileni Alcibiadis, suas novas traduções do Novo Testamento, e outras, solidificaram sua reputação de erudito e humanista católico. Em 1505, o papa Júlio II garantiu a Erasmo a dispensa do voto de pobreza e do controle de sua ordem, mas ele permaneceu padre até o fim dos seus dias. Em 1517, o papa Leão X reiterou esses privilégios, aduzindo que a Erasmo não se aplicaria a legislação pertinente aos “defeitos de nascimento”, que vedava a filhos ilegítimos certas posições eclesiásticas. Independente, ele ainda era um cônego, apto a ocupar cargos como o de prior ou abade. A grande polêmica na qual se envolveu foi a da Reforma e Contrarreforma. Amigo de Lutero, Erasmo travou com ele um diálogo público sobre o livre-arbítrio (1525) e a salvação da alma, que resultou em um impasse e no afastamento pessoal. Para Erasmo, diante da graça divina, o ser humano tem a liberdade de escolha, para Lutero, o livre-arbítrio é uma ilusão e o ser humano é incapaz de chegar a Deus por si mesmo, apenas a graça divina pode salvá-lo. Assim, à advertência de Erasmo de que a tradução da Bíblia para os idiomas vernáculos faria com que cada leitor entendesse o que bem quisesse, Lutero respondeu que os sentidos fundamentais se autoevidenciariam com a ajuda do Espírito Santo. Em seus últimos anos, levando uma vida estável na Floresta Negra, ele foi reconhecido como um grande influenciador do pensamento europeu, tanto pela sua tradução para o latim do Novo Testamento (que ironicamente serviu de base para as traduções protestantes), como pela sua crescente oposição ao luteranismo. Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Erasmus#Sileni_Alcibiadis_(1515) COLEÇÃO ELOS A coleção Elos nasceu para abrigar textos mais curtos que tenham relevância acadêmica, abrangendo qualquer campo do conhecimento. DA CAPA Imagem da capa: Retrato de Erasmode Roterdã, por Hans Holbein, o Jovem, 1523.
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