As celebrações do bicentenário da Independência do Brasil foram ofuscadas pelo momento incendiário da campanha presidencial do ano de 2022, não obstante, importantes estudos tenham sido lançados neste mesmo ano. Ao longo do século XX, a historiografia brasileira aprofundou, a partir de matrizes teóricas diversas, as contradições de nossa Independência face o contexto geral da América Latina. Esta obra propõe uma mudança de olhar sobre esses 200 anos. Se é fato que historiadores e historiadoras se dedicaram à investigação, também cineastas nacionais se dedicaram a desmascarar as brutais condições de existência impostas aos cidadãos e cidadãs brasileiros nestes dois séculos. Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Sylvio Back, Lúcia Murat, Sílvio Tendler, Kléber Mendonça Filho, Hector Babenco, Ana Carolina, outros e outras lançaram às telas de cinema, as incongruências e horrores de nossa História. Não se pretende substituir os estudos historiográficos, mas reconhecer como Robert Rosenstone que, o cinema dá “carne ao passado” e se configura como uma nova forma de pensamento histórico.
As celebrações do bicentenário da Independência do Brasil foram ofuscadas pelo momento incendiário da campanha presidencial do ano de 2022, não obstante, importantes estudos tenham sido lançados neste mesmo ano. Ao longo do século XX, a historiografia brasileira aprofundou, a partir de matrizes teóricas diversas, as contradições de nossa Independência face o contexto geral da América Latina. Esta obra propõe uma mudança de olhar sobre esses 200 anos. Se é fato que historiadores e historiadoras se dedicaram à investigação, também cineastas nacionais se dedicaram a desmascarar as brutais condições de existência impostas aos cidadãos e cidadãs brasileiros nestes dois séculos. Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Sylvio Back, Lúcia Murat, Sílvio Tendler, Kléber Mendonça Filho, Hector Babenco, Ana Carolina, outros e outras lançaram às telas de cinema, as incongruências e horrores de nossa História. Não se pretende substituir os estudos historiográficos, mas reconhecer como Robert Rosenstone que, o cinema dá “carne ao passado” e se configura como uma nova forma de pensamento histórico.