Com três livros já publicados, Reinaldo é um mestre do humor, que domina a arte de fazer rir, seja nas telas da televisão e do cinema, seja no traço bem-humorado e atento ao mundo de hoje. Quando recebeu uma carta em 15 de agosto de 1984, assinada por Carlos Drummond de Andrade agradecendo o envio do exemplar de Escândalos ilustrados e com um elogio ao livro, o humorista Reinaldo Figueiredo - que se tornou conhecido em todo o país como integrante do Casseta & Planeta - se deu conta de que seus cartuns poderiam ser mais do que um hobby. Passados 30 anos do ilustre elogio, o humorista volta a se dedicar ao gênero com o lançamento de A arte de zoar, que traz um compilado de seus melhores cartuns. Os desenhos foram publicados na revista Piauí, ilustrando a seção Tipos Brasileiros, no jornal O Globo, na Playboy e também nas revistas de Jornalismo ESPM e Jazz+. Reinaldo retrata as mudanças comportamentais acentuadas após a virada do século, entre elas a preocupação crescente com o corpo e a rapidez com que a tecnologia se renova. Divido por seções temáticas, o autor criou uma galeria de tipos brasileiros em que satiriza comportamentos cada vez mais recorrentes. Desfilam pelas páginas a perua típica, com seu cachorrinho de luxo e a bolsa de grife a tiracolo; o famoso de revista, cuja fama é resultado de aparições constantes em publicações destinadas às celebridades. A febre das redes sociais é inspiração para o cartunista ironizar a era dos internautas com opinião formada sobre tudo. Cada vez mais inserido ao cotidiano das pessoas, os aparatos tecnológicos rendem um capítulo à parte; em um dos desenhos, no alto da montanha o seguidor de um mestre zen pergunta: “Mestre! Mestre! Só uma pergunta: aqui tem wi-fi?”
Com três livros já publicados, Reinaldo é um mestre do humor, que domina a arte de fazer rir, seja nas telas da televisão e do cinema, seja no traço bem-humorado e atento ao mundo de hoje. Quando recebeu uma carta em 15 de agosto de 1984, assinada por Carlos Drummond de Andrade agradecendo o envio do exemplar de Escândalos ilustrados e com um elogio ao livro, o humorista Reinaldo Figueiredo - que se tornou conhecido em todo o país como integrante do Casseta & Planeta - se deu conta de que seus cartuns poderiam ser mais do que um hobby. Passados 30 anos do ilustre elogio, o humorista volta a se dedicar ao gênero com o lançamento de A arte de zoar, que traz um compilado de seus melhores cartuns. Os desenhos foram publicados na revista Piauí, ilustrando a seção Tipos Brasileiros, no jornal O Globo, na Playboy e também nas revistas de Jornalismo ESPM e Jazz+. Reinaldo retrata as mudanças comportamentais acentuadas após a virada do século, entre elas a preocupação crescente com o corpo e a rapidez com que a tecnologia se renova. Divido por seções temáticas, o autor criou uma galeria de tipos brasileiros em que satiriza comportamentos cada vez mais recorrentes. Desfilam pelas páginas a perua típica, com seu cachorrinho de luxo e a bolsa de grife a tiracolo; o famoso de revista, cuja fama é resultado de aparições constantes em publicações destinadas às celebridades. A febre das redes sociais é inspiração para o cartunista ironizar a era dos internautas com opinião formada sobre tudo. Cada vez mais inserido ao cotidiano das pessoas, os aparatos tecnológicos rendem um capítulo à parte; em um dos desenhos, no alto da montanha o seguidor de um mestre zen pergunta: “Mestre! Mestre! Só uma pergunta: aqui tem wi-fi?”