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A história de Roma

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A diplomacia do patacão: guerra, dívida e poder na bacia do Rio da Prata

R$ 72,00
História, economia e relações internacionais se conectam neste inovador livro. Seu foco está nos usos de instrumentos financeiros pelo Império do Brasil para impor e garantir o projeto geopolítico conservador na metade do século XIX. Ao apresentar os tipos de empréstimos, as redes oficiais e secretas de financiamento e as estratégias para cobrar pagamentos, Talita Alves de Messias supera visões dicotômicas sobre a diplomacia imperial e sobre a atuação do barão de Mauá, demonstrando os interesses e os riscos assumidos pelos diferentes atores regionais ao longo do processo. Sua inovadora tese, vencedora do prêmio de melhor tese de doutorado pela Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica, agora revista e transformada em livro, é um belo exemplo de articulação entre diferentes áreas do saber para a ampliação do conhecimento histórico. — Gabriel Passetti Professor de História das Relações Internacionais na Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do Laboratório de História da Política Internacional Sul-americana (LAHPIS) O livro de Talita Alves de Messias é de grande relevância para a História Econômica e Economia Política Internacional. Fruto de seu doutorado e Prêmio de Melhor Tese de Doutorado pela ABPHE, o livro tem como objetivo “investigar os empréstimos financeiros realizados pelo Império do Brasil aos seus aliados na região da Bacia do Rio da Prata durante os conflitos geopolíticos ocorridos no século XIX”. Particularmente, compreender a ação do negociante e banqueiro Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá, e sua inserção na região. Através da rede de negócios do barão de Mauá, seja no Uruguai, seja na região de Entre Rios e Corrientes na Argentina, com destaque para o negociante alsaciano José (Joseph) Buschental, que esteve no Brasil durante o primeiro Reinado e muito próximo de d. Pedro I, pois era casado com a sobrinha da Marquesa de Santos, o Império brasileiro desempenhou papel importante na geopolítica da região até a eclosão da Guerra da Tríplice Aliança. Tal atuação ficou conhecida na diplomacia brasileira como a Diplomacia do Patacão, tornando o Brasil credor na região do Rio da Prata. SUMÁRIO 11 APRESENTAÇÃO 15 INTRODUÇÃO Capítulo 1 23 SI VIS PACEN, PARA BELLUM: PREPARANDO-SE PARA A GUERRA 25 A Guerra Grande uruguaia: o emaranhado de alianças e complicações no Rio da Prata 34 Intervenção europeia na Guerra Grande 44 Americanismo e a intensificação das negociações com o Brasil 50 Início da intervenção brasileira: fornecimento de armas e materiais de guerra 57 De devedor a credor: por que o Brasil se tornou uma opção financeira? Capítulo 2 63 PECADO ORIGINAL: O CICLO DE DEPENDÊNCIA DA DÍVIDA 65 Operações encobertas: os contratos de 1850 com o Uruguai 86 Da expectativa ao ataque: os empréstimos para derrubar Juan Manuel de Rosas em 1851 101 A dívida como instrumento de poder: os tratados e a Convenção de Subsídios de 12 de outubro de 1851 Capítulo 3 111 ESTADOS E BANQUEIROS: ENTRELAÇAMENTO DE INTERESSES 114 O Brasil por trás dos financistas: os empréstimos privados de Mauá e Buschenthal no Uruguai 119 Interesses entrelaçados: novos empréstimos ao Uruguai em 1854 129 Do outro lado do Prata: o reconhecimento da dívida de Entre Rios e Corrientes pela confederação e as intermediações de José de Buschenthal 138 O que esperar do Brasil? O empréstimo em 1857 à Confederação Argentina e em 1858 ao Uruguai 145 A expansão bancária de Mauá na região do Rio da Prata: banqueiro do império? Capítulo 4 155 NOVA GUERRA, NOVOS EMPRÉSTIMOS: OS EMPRÉSTIMOS DA GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA CONTRA O PARAGUAI 157 A década de 1860 e a Guerra da Tríplice Aliança: a diplomacia do canhão 165 República argentina: empréstimos de adiantamento 169 Uruguai: mesma história em novo contexto 174 Epílogo: alguns dados sobre o pagamento dos empréstimos brasileiros 185 CONSIDERAÇÕES FINAIS 191 REFERÊNCIAS 207 Apêndice A – A diplomacia do patacão no Uruguai 208 Apêndice B – A diplomacia do patacão na Argentina 209 Apêndice C – Participações de Irineu Evangelista de Souza na diplomacia do patacão 210 Anexo A - Empréstimos do Brasil à república oriental do Uruguai entre 1850 e 1861 212 Anexo B – Empréstimos do Brasil à confederação argentina entre 1851 e 1858 214 Anexo C – Subsídios pagos pelo brasil à república oriental do Uruguai em 1854 215 Anexo D – Juros calculados em 1864 para pagamento ao Brasil pelo empréstimo de 1851 às províncias de entre rios e corrientes 216 Anexo E – Amortizações calculadas em 1864 para pagamento ao Brasil pelo empréstimo de 1851 às províncias de entre rios e corrientes e de 1857 à confederação argentina
Disponibilidade: Fora de estoque
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9788584044535
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Seller Admin
Autores Talita Alves de Messias
Número de páginas 220
Editora HUCITEC EDITORA
Idioma PORTUGUÊS
ISBN 8584044531
Encadernação Brochura
Edição 1
Ano de Edição 2024
Tiragem 0
Descrição História, economia e relações internacionais se conectam neste inovador livro. Seu foco está nos usos de instrumentos financeiros pelo Império do Brasil para impor e garantir o projeto geopolítico conservador na metade do século XIX. Ao apresentar os tipos de empréstimos, as redes oficiais e secretas de financiamento e as estratégias para cobrar pagamentos, Talita Alves de Messias supera visões dicotômicas sobre a diplomacia imperial e sobre a atuação do barão de Mauá, demonstrando os interesses e os riscos assumidos pelos diferentes atores regionais ao longo do processo. Sua inovadora tese, vencedora do prêmio de melhor tese de doutorado pela Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica, agora revista e transformada em livro, é um belo exemplo de articulação entre diferentes áreas do saber para a ampliação do conhecimento histórico. — Gabriel Passetti Professor de História das Relações Internacionais na Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do Laboratório de História da Política Internacional Sul-americana (LAHPIS) O livro de Talita Alves de Messias é de grande relevância para a História Econômica e Economia Política Internacional. Fruto de seu doutorado e Prêmio de Melhor Tese de Doutorado pela ABPHE, o livro tem como objetivo “investigar os empréstimos financeiros realizados pelo Império do Brasil aos seus aliados na região da Bacia do Rio da Prata durante os conflitos geopolíticos ocorridos no século XIX”. Particularmente, compreender a ação do negociante e banqueiro Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá, e sua inserção na região. Através da rede de negócios do barão de Mauá, seja no Uruguai, seja na região de Entre Rios e Corrientes na Argentina, com destaque para o negociante alsaciano José (Joseph) Buschental, que esteve no Brasil durante o primeiro Reinado e muito próximo de d. Pedro I, pois era casado com a sobrinha da Marquesa de Santos, o Império brasileiro desempenhou papel importante na geopolítica da região até a eclosão da Guerra da Tríplice Aliança. Tal atuação ficou conhecida na diplomacia brasileira como a Diplomacia do Patacão, tornando o Brasil credor na região do Rio da Prata. SUMÁRIO 11 APRESENTAÇÃO 15 INTRODUÇÃO Capítulo 1 23 SI VIS PACEN, PARA BELLUM: PREPARANDO-SE PARA A GUERRA 25 A Guerra Grande uruguaia: o emaranhado de alianças e complicações no Rio da Prata 34 Intervenção europeia na Guerra Grande 44 Americanismo e a intensificação das negociações com o Brasil 50 Início da intervenção brasileira: fornecimento de armas e materiais de guerra 57 De devedor a credor: por que o Brasil se tornou uma opção financeira? Capítulo 2 63 PECADO ORIGINAL: O CICLO DE DEPENDÊNCIA DA DÍVIDA 65 Operações encobertas: os contratos de 1850 com o Uruguai 86 Da expectativa ao ataque: os empréstimos para derrubar Juan Manuel de Rosas em 1851 101 A dívida como instrumento de poder: os tratados e a Convenção de Subsídios de 12 de outubro de 1851 Capítulo 3 111 ESTADOS E BANQUEIROS: ENTRELAÇAMENTO DE INTERESSES 114 O Brasil por trás dos financistas: os empréstimos privados de Mauá e Buschenthal no Uruguai 119 Interesses entrelaçados: novos empréstimos ao Uruguai em 1854 129 Do outro lado do Prata: o reconhecimento da dívida de Entre Rios e Corrientes pela confederação e as intermediações de José de Buschenthal 138 O que esperar do Brasil? O empréstimo em 1857 à Confederação Argentina e em 1858 ao Uruguai 145 A expansão bancária de Mauá na região do Rio da Prata: banqueiro do império? Capítulo 4 155 NOVA GUERRA, NOVOS EMPRÉSTIMOS: OS EMPRÉSTIMOS DA GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA CONTRA O PARAGUAI 157 A década de 1860 e a Guerra da Tríplice Aliança: a diplomacia do canhão 165 República argentina: empréstimos de adiantamento 169 Uruguai: mesma história em novo contexto 174 Epílogo: alguns dados sobre o pagamento dos empréstimos brasileiros 185 CONSIDERAÇÕES FINAIS 191 REFERÊNCIAS 207 Apêndice A – A diplomacia do patacão no Uruguai 208 Apêndice B – A diplomacia do patacão na Argentina 209 Apêndice C – Participações de Irineu Evangelista de Souza na diplomacia do patacão 210 Anexo A - Empréstimos do Brasil à república oriental do Uruguai entre 1850 e 1861 212 Anexo B – Empréstimos do Brasil à confederação argentina entre 1851 e 1858 214 Anexo C – Subsídios pagos pelo brasil à república oriental do Uruguai em 1854 215 Anexo D – Juros calculados em 1864 para pagamento ao Brasil pelo empréstimo de 1851 às províncias de entre rios e corrientes 216 Anexo E – Amortizações calculadas em 1864 para pagamento ao Brasil pelo empréstimo de 1851 às províncias de entre rios e corrientes e de 1857 à confederação argentina
Código de Barras 9788584044535

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