Em A fantasia da história feminista, Joan Wallach Scott argumenta que as perspectivas feministas sobre a história são enriquecidas por conceitos psicanalíticos, particularmente a fantasia. Ao traçar a evolução de seu pensamento sobre gênero no decorrer de sua carreira, a historiadora pioneira explica como sua busca por maneiras de insistir mais enfaticamente no gênero como mutável, e não fixo ou estável, a levou à teoria psicanalítica, que postula a diferença sexual como um dilema insolúvel. Scott sugere que é o esforço vão de se preservar o significado que torna o gênero um objeto histórico tão interessante, um objeto que inclui não apenas regimes de verdade sobre sexo e sexualidade, mas também fantasias e transgressões que se recusam a ser reguladas ou categorizadas. A fantasia mina qualquer noção de imutabilidade psíquica ou identidade fixa, infunde desejo a motivos racionais e contribui para as ações e os eventos que passam a ser narrados como história. Questionando os parâmetros convencionais da historiografia e da política feminista, Scott defende a fantasia como um conceito útil, até necessário, para a análise histórica feminista.
Em A fantasia da história feminista, Joan Wallach Scott argumenta que as perspectivas feministas sobre a história são enriquecidas por conceitos psicanalíticos, particularmente a fantasia. Ao traçar a evolução de seu pensamento sobre gênero no decorrer de sua carreira, a historiadora pioneira explica como sua busca por maneiras de insistir mais enfaticamente no gênero como mutável, e não fixo ou estável, a levou à teoria psicanalítica, que postula a diferença sexual como um dilema insolúvel. Scott sugere que é o esforço vão de se preservar o significado que torna o gênero um objeto histórico tão interessante, um objeto que inclui não apenas regimes de verdade sobre sexo e sexualidade, mas também fantasias e transgressões que se recusam a ser reguladas ou categorizadas. A fantasia mina qualquer noção de imutabilidade psíquica ou identidade fixa, infunde desejo a motivos racionais e contribui para as ações e os eventos que passam a ser narrados como história. Questionando os parâmetros convencionais da historiografia e da política feminista, Scott defende a fantasia como um conceito útil, até necessário, para a análise histórica feminista.