A felicidade não é uma utopia Do nascimento em 1930 até os 25 anos, Michel Serres viu e algumas vezes até vivenciou a experiência da guerra, dos refugiados da Guerra Civil Espanhola à Guerra da Argélia, passando pela Segunda Guerra Mundial e pela bomba de Hiroshima. Por isso ele afirma ter uma alma da paz. É com essa atitude diante da vida que um dos mais renomados filósofos franceses aborda assuntos da atualidade todos os domingos na rádio France Info. O jornalista Michel Polacco conduz esse diálogo como uma conversa entre amigos. É dessa conversa que surgiram as crônicas publicadas neste volume, que têm a felicidade como norte. Num texto claro, bem-humorado e inspirador, Serres discorre sobre a esperança e a fé, fala sobre a importância de rir, dos prazeres à mesa, sobre cada um dos nossos sentidos e lembra que estamos rodeados pela felicidade: “Ao contemplar o riso das crianças, o beijo dos namorados, o sorriso dos idosos, o momento em que um tímido deixa o acanhamento de lado e fala, e até mesmo ao ouvir as pessoas criativas, que têm coisas novas para contar”. Serres faz poesia a partir do cotidiano, sugerindo que devemos inserir a felicidade no nosso dia a dia, trocando uma vida sobrecarregada por uma existência mais leve e plena.
A felicidade não é uma utopia Do nascimento em 1930 até os 25 anos, Michel Serres viu e algumas vezes até vivenciou a experiência da guerra, dos refugiados da Guerra Civil Espanhola à Guerra da Argélia, passando pela Segunda Guerra Mundial e pela bomba de Hiroshima. Por isso ele afirma ter uma alma da paz. É com essa atitude diante da vida que um dos mais renomados filósofos franceses aborda assuntos da atualidade todos os domingos na rádio France Info. O jornalista Michel Polacco conduz esse diálogo como uma conversa entre amigos. É dessa conversa que surgiram as crônicas publicadas neste volume, que têm a felicidade como norte. Num texto claro, bem-humorado e inspirador, Serres discorre sobre a esperança e a fé, fala sobre a importância de rir, dos prazeres à mesa, sobre cada um dos nossos sentidos e lembra que estamos rodeados pela felicidade: “Ao contemplar o riso das crianças, o beijo dos namorados, o sorriso dos idosos, o momento em que um tímido deixa o acanhamento de lado e fala, e até mesmo ao ouvir as pessoas criativas, que têm coisas novas para contar”. Serres faz poesia a partir do cotidiano, sugerindo que devemos inserir a felicidade no nosso dia a dia, trocando uma vida sobrecarregada por uma existência mais leve e plena.