Cumprindo todos os códigos do caótico universo dos adolescentes, Daniel, 14 anos, estuda por obrigação, só quer andar de skate e fazer exercícios na barra de ferro instalada na porta do seu quarto. Em alguns momentos é medroso, displicente, implicante, em outros, torna-se doce, abusado, arrogante e absolutamente convencido de que sabe tudo e é capaz de resolver todos os problemas do mundo. No meio desse redemoinho tem a família, a escola, as relações conflituosas de amor e ódio. Com o pai e a mãe rola uma energia bacana. Mas em se tratando da tia Celeste, a Celestosaura, e do primo Vítor, o frutinha, aí o bicho pega feio. Faz o tipo popular também, o preferido da turma, e, desde pequeno, atende pelo apelido de Dani-boy, por causa de um seriado americano que a família adora. Depois da promessa de ganhar dos pais uma viagem para os Estados Unidos, o jovem consegue ficar ainda mais insuportável. Mas nada, nada mesmo lhe dá tanto prazer quanto pegar no pé da tia e do primo, sua dupla preferida de vítimas. Os dias de Daniel e dos personagens que o rodeiam no universo criado por Alberto Alecrim podem fazer parte da rotina de qualquer família. Humor e ironia são as molas mestras da narrativa. Mas existe também a sutileza de conseguir transmitir duas grandes lições para quem vive o início de um rito de passagem tão importante. E assim, ao lado de Dani-boy, os leitores podem refletir sobre as diferenças e que ninguém tem o direito de determinar o que outra pessoa deve ser, pensar ou sentir.
Cumprindo todos os códigos do caótico universo dos adolescentes, Daniel, 14 anos, estuda por obrigação, só quer andar de skate e fazer exercícios na barra de ferro instalada na porta do seu quarto. Em alguns momentos é medroso, displicente, implicante, em outros, torna-se doce, abusado, arrogante e absolutamente convencido de que sabe tudo e é capaz de resolver todos os problemas do mundo. No meio desse redemoinho tem a família, a escola, as relações conflituosas de amor e ódio. Com o pai e a mãe rola uma energia bacana. Mas em se tratando da tia Celeste, a Celestosaura, e do primo Vítor, o frutinha, aí o bicho pega feio. Faz o tipo popular também, o preferido da turma, e, desde pequeno, atende pelo apelido de Dani-boy, por causa de um seriado americano que a família adora. Depois da promessa de ganhar dos pais uma viagem para os Estados Unidos, o jovem consegue ficar ainda mais insuportável. Mas nada, nada mesmo lhe dá tanto prazer quanto pegar no pé da tia e do primo, sua dupla preferida de vítimas. Os dias de Daniel e dos personagens que o rodeiam no universo criado por Alberto Alecrim podem fazer parte da rotina de qualquer família. Humor e ironia são as molas mestras da narrativa. Mas existe também a sutileza de conseguir transmitir duas grandes lições para quem vive o início de um rito de passagem tão importante. E assim, ao lado de Dani-boy, os leitores podem refletir sobre as diferenças e que ninguém tem o direito de determinar o que outra pessoa deve ser, pensar ou sentir.