A peça A mulher arrastada, do dramaturgo e roteirista Diones Camargo, foi escrita a partir da trágica história real, que ocorreu no Rio de Janeiro em 2014. Cláudia Silva Ferreira — mulher negra, pobre, 38 anos, auxiliar de limpeza em um hospital, mãe de quatro filhos biológicos e quatro adotivos — foi brutalmente alvejada pela Polícia Militar quando saía de casa no Morro da Congonha, no Rio, para comprar pão para sua família. Depois dos tiros, seu corpo foi atirado num camburão, tendo ficado parte dele para fora da viatura. A mulher foi então arrastada, ainda com vida, sob o olhar horrorizado de pedestres e motoristas.
Entrelaçando o caso verídico e uma narrativa ficcional, esta premiada peça-manifesto resgata a figura trágica de Cláudia e a transporta ao centro da cena para reivindicar o que durante a cobertura jornalística do caso foi aos poucos sendo apagado: seu nome, elemento este que foi substituído pela cruel alcunha de “mulher arrastada”.
A peça conquistou mais de dez prêmios – incluindo quatro de Melhor Espetáculo – e desde sua estreia, em 2018, vem participando de importantes mostras no Brasil e no exterior, tendo percorrido mais de 28 cidades brasileiras.
“A mulher arrastada coloca em cena o que não é visto, nem ouvido, mas está aqui. É dramaturgia com poder de síntese e capacidade poética instaurada. É preciso ler e reler. Por isso, boa leitura, ou melhor, boa escuta a quem estiver de posse deste livro. Que bons ventos nos guiem.” Dione Carlos - dramaturga, roteirista e atriz
A peça A mulher arrastada, do dramaturgo e roteirista Diones Camargo, foi escrita a partir da trágica história real, que ocorreu no Rio de Janeiro em 2014. Cláudia Silva Ferreira — mulher negra, pobre, 38 anos, auxiliar de limpeza em um hospital, mãe de quatro filhos biológicos e quatro adotivos — foi brutalmente alvejada pela Polícia Militar quando saía de casa no Morro da Congonha, no Rio, para comprar pão para sua família. Depois dos tiros, seu corpo foi atirado num camburão, tendo ficado parte dele para fora da viatura. A mulher foi então arrastada, ainda com vida, sob o olhar horrorizado de pedestres e motoristas.
Entrelaçando o caso verídico e uma narrativa ficcional, esta premiada peça-manifesto resgata a figura trágica de Cláudia e a transporta ao centro da cena para reivindicar o que durante a cobertura jornalística do caso foi aos poucos sendo apagado: seu nome, elemento este que foi substituído pela cruel alcunha de “mulher arrastada”.
A peça conquistou mais de dez prêmios – incluindo quatro de Melhor Espetáculo – e desde sua estreia, em 2018, vem participando de importantes mostras no Brasil e no exterior, tendo percorrido mais de 28 cidades brasileiras.
“A mulher arrastada coloca em cena o que não é visto, nem ouvido, mas está aqui. É dramaturgia com poder de síntese e capacidade poética instaurada. É preciso ler e reler. Por isso, boa leitura, ou melhor, boa escuta a quem estiver de posse deste livro. Que bons ventos nos guiem.” Dione Carlos - dramaturga, roteirista e atriz