Nesta obra, Milton Hatoum propõe-se a comentar a forma de representação do cspaço comum da floresta nas obras A selva, de Ferreira de Castro, e Mad Maria, de Márcio Sou-za. Hatoum destaca a oposição entre barbárie e cultura, considerada de formas distintas, porém com uma gravidade chocante, na qual não há lugar para ufanismos, Chama-nos a atenção, também, para as percepções sobre os homens: os nativos e os que vieram de muitos lugares estrangeiros para construir a Madeira-Mamoré ou Mad Maria, ou para eternizar a exploração do homem pelo homem no seringal Paraíso, que representa qualquer um no período áureo da borracha.
Esta análise comparativa entre as duas obras é um incentivo para a leitura dos dois autores, distanciados pelo tempo, porém especiais narradores e sensíveis na apreciação e compreensão do espaço e das peculiaridades amazônicas.
Neiza Teixeira
Doutora em Filosofia
Nesta obra, Milton Hatoum propõe-se a comentar a forma de representação do cspaço comum da floresta nas obras A selva, de Ferreira de Castro, e Mad Maria, de Márcio Sou-za. Hatoum destaca a oposição entre barbárie e cultura, considerada de formas distintas, porém com uma gravidade chocante, na qual não há lugar para ufanismos, Chama-nos a atenção, também, para as percepções sobre os homens: os nativos e os que vieram de muitos lugares estrangeiros para construir a Madeira-Mamoré ou Mad Maria, ou para eternizar a exploração do homem pelo homem no seringal Paraíso, que representa qualquer um no período áureo da borracha.
Esta análise comparativa entre as duas obras é um incentivo para a leitura dos dois autores, distanciados pelo tempo, porém especiais narradores e sensíveis na apreciação e compreensão do espaço e das peculiaridades amazônicas.
Neiza Teixeira
Doutora em Filosofia