Há cidades vivas. Há cidades mortas - como Bruges que se consola no seu esplendor medieval tão zelosamente preservado à espera da ressurreição - e há cidades moribundas que não deveriam morrer mas que a insânia dos homens deixa que assim seja. Assim não seja exclama Luís Augusto Cassas - e que sua voz seja ouvida. Essa voz para isso se veste de todo o fascínio da beleza verbal - faz-se põesia vital com contrastâncias reveladoras do pobre e do bom do belo e do abjeto da miséria e da riqueza do pranto e do riso do zelo e da mazela da paz e da guerra dos senhores e dos pacificadores com a fórmula si vis pacem para bellum - que em mais de mil anos não deixou aos homens um dia só que não fosse de guerra. E selaram o triste destino de Alcântara que de ponte para a vida que é sua vocação onomástica passa a nova barreira do e para o inferno. O livro de Cassas parece provir de unidades heteróclitas que tratam de matérias divinas e humanas como se nada tivessem com a paixão.
Há cidades vivas. Há cidades mortas - como Bruges que se consola no seu esplendor medieval tão zelosamente preservado à espera da ressurreição - e há cidades moribundas que não deveriam morrer mas que a insânia dos homens deixa que assim seja. Assim não seja exclama Luís Augusto Cassas - e que sua voz seja ouvida. Essa voz para isso se veste de todo o fascínio da beleza verbal - faz-se põesia vital com contrastâncias reveladoras do pobre e do bom do belo e do abjeto da miséria e da riqueza do pranto e do riso do zelo e da mazela da paz e da guerra dos senhores e dos pacificadores com a fórmula si vis pacem para bellum - que em mais de mil anos não deixou aos homens um dia só que não fosse de guerra. E selaram o triste destino de Alcântara que de ponte para a vida que é sua vocação onomástica passa a nova barreira do e para o inferno. O livro de Cassas parece provir de unidades heteróclitas que tratam de matérias divinas e humanas como se nada tivessem com a paixão.