Felix qui potuit rerum cognoscere causas Feliz de quem pode conhecer a causa das coisas (Virgílio: Georgicas, 2,490) Desde o início dos tempos, nas narrativas babilônicas da criação do mundo, no livro bíblico Gênesis, os seres humanos demonstram sua vocação natural para investigar as coisas do mundo: sobre os elementos físicos, como a água e a terra, e sobre os seres vivos, como as árvores e os animais. A história mítica de nossa criação contempla o espírito transcendentemente humano de denominar e dominar as coisas via conhecimento de mundo natural. Essa necessidade prima de conhecer, de descobrir as coisas que cercam nosso meio ambiente físico e social tem sido fundante para o desenvolvimento dos diversos tipos de sociedade, com a sua diversidade cultural e científica. Os espaços que se foram caracterizando como imanentes para isso são as instituições de ensino – neste caso, a escola, a Universidade, com os seus atores sociais. Não pode haver alegria maior a um professor e orientador do que ver seus alunos enveredando pelos caminhos do conhecimento e isso se faz via pesquisa, a qual é normalmente construída e consolidada nas Universidades. As investigações se iniciam por meio dos projetos de iniciação científica. Conferências, colóquios, congressos, encontros, feiras, seminários, workshops, enfim, todos esses eventos são espaços de atividades que visam reunir pesquisadores e interessados de diversas áreas para discutirem questões e socializarem o conhecimento. Esses eventos científicos fazem parte do projeto para o desenvolvimento pessoal e social do estudante rumo à pesquisa e contribuem na consolidação de saberes também já construídos e transformadores. É função primordial da Universidade propiciar-lhes situações adequadas para a socialização do que é analisado, de forma que eles se reconheçam como pesquisadores e considerem positiva e proativamente seus talentos e a relevância de seus trabalhos. O XIII Encontro Anual de Pesquisa e Iniciação Científica da Unibalsas (ENAPIC) reúne estudiosos de todo o sul do Maranhão e de outras regiões do país para socializarem e divulgarem ensaios e artigos científicos resultantes de trabalhos desenvolvidos nas Instituições de Ensino Superior (IES). Mais do que um evento, no ENAPIC enredam-se novas descobertas, novos pensares, estudos essenciais que contribuem para que esta região revele cada vez mais sua vocação e potencialidade como celeiro de ideias, de inovações, de criações diversas que podem contribuir com um desenvolvimento que se espraia e que pode resultar em um Maranhão, em um Nordeste e em um país melhor para todos. Gratidão é o sentimento por participar de uma publicação científica característica desta Mesorregião Sul-Maranhense. E você é convidado a emaranhar-se nesta obra que ora se publica e se divulga e a encontrar respostas para questões que visem o benefício da ciência, dos saberes e o interesse da comunidade acadêmico-científica e social não somente desta região. Maria Célia Dias de Castro Doutora em Letras e Linguística Diretora da UEMA – Campus Balsas (MA)
Felix qui potuit rerum cognoscere causas Feliz de quem pode conhecer a causa das coisas (Virgílio: Georgicas, 2,490) Desde o início dos tempos, nas narrativas babilônicas da criação do mundo, no livro bíblico Gênesis, os seres humanos demonstram sua vocação natural para investigar as coisas do mundo: sobre os elementos físicos, como a água e a terra, e sobre os seres vivos, como as árvores e os animais. A história mítica de nossa criação contempla o espírito transcendentemente humano de denominar e dominar as coisas via conhecimento de mundo natural. Essa necessidade prima de conhecer, de descobrir as coisas que cercam nosso meio ambiente físico e social tem sido fundante para o desenvolvimento dos diversos tipos de sociedade, com a sua diversidade cultural e científica. Os espaços que se foram caracterizando como imanentes para isso são as instituições de ensino – neste caso, a escola, a Universidade, com os seus atores sociais. Não pode haver alegria maior a um professor e orientador do que ver seus alunos enveredando pelos caminhos do conhecimento e isso se faz via pesquisa, a qual é normalmente construída e consolidada nas Universidades. As investigações se iniciam por meio dos projetos de iniciação científica. Conferências, colóquios, congressos, encontros, feiras, seminários, workshops, enfim, todos esses eventos são espaços de atividades que visam reunir pesquisadores e interessados de diversas áreas para discutirem questões e socializarem o conhecimento. Esses eventos científicos fazem parte do projeto para o desenvolvimento pessoal e social do estudante rumo à pesquisa e contribuem na consolidação de saberes também já construídos e transformadores. É função primordial da Universidade propiciar-lhes situações adequadas para a socialização do que é analisado, de forma que eles se reconheçam como pesquisadores e considerem positiva e proativamente seus talentos e a relevância de seus trabalhos. O XIII Encontro Anual de Pesquisa e Iniciação Científica da Unibalsas (ENAPIC) reúne estudiosos de todo o sul do Maranhão e de outras regiões do país para socializarem e divulgarem ensaios e artigos científicos resultantes de trabalhos desenvolvidos nas Instituições de Ensino Superior (IES). Mais do que um evento, no ENAPIC enredam-se novas descobertas, novos pensares, estudos essenciais que contribuem para que esta região revele cada vez mais sua vocação e potencialidade como celeiro de ideias, de inovações, de criações diversas que podem contribuir com um desenvolvimento que se espraia e que pode resultar em um Maranhão, em um Nordeste e em um país melhor para todos. Gratidão é o sentimento por participar de uma publicação científica característica desta Mesorregião Sul-Maranhense. E você é convidado a emaranhar-se nesta obra que ora se publica e se divulga e a encontrar respostas para questões que visem o benefício da ciência, dos saberes e o interesse da comunidade acadêmico-científica e social não somente desta região. Maria Célia Dias de Castro Doutora em Letras e Linguística Diretora da UEMA – Campus Balsas (MA)