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Cabeça de mulher olhando a neve

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A saúde dos ventos II

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No A Saúde dos Ventos II, o narrador, Prof. Humberto Leivas, continua transcrevendo acontecimentos médicos, políticos, culturais e sociais como os teria encontrado num suposto Diário do passado. Assim o leitor perceberá detalhes da evolução de uma época pouco conhecida pelos gaúchos. A despeito dos constantes conflitos entre o governo positivista com a Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre, relacionados à Liberdade Profissional, a instituição de saúde se manteve aberta e progrediu. Na Santa Casa ampliaram-se as especialidades médicas. Por meio das teses de conclusão do curso, professores e alunos passaram a oferecer alternativas para o saneamento e o aporte de água potável. Os médicos higienistas, além de atuarem nas questões de saúde da população, passaram a orientar os pais na educação dos filhos, nas questões de higiene, nas vestimentas, nos hábitos familiares. Apregoavam que os cuidados com a higiene não deviam se limitar aos bons costumes e à limpeza das casas. E as crianças, que tipo de educação recebiam nos seus lares? Era a mãe que amamentava os filhos ou ainda imperava a cultura da escrava ama-de-leite? Os pais deviam mandar seus filhos para os internatos, a fim de afastá-los dos perniciosos hábitos oriundos do Período Colonial? Como os pais, os professores e os médicos podiam combater o onanismo? E seriam as bactérias ou os miasmas que transmitiam as doenças? Não era apenas nas campanhas a favor da vacina da varíola que os médicos deviam atuar. Se a ciência médica progredia a olhos vistos, não era menos verdade que esses conhecimentos ainda eram pouco usados em benefício da população. E, justificando que os romances eram fontes importantes para se compreender melhor épocas, o narrador do Diário volta a se socorrer da literatura para reforçar seus argumentos. Nos romances, as personagens mostravam-se como eram na intimidade. Criadas com maior ou menor rigor revelavam seu modo de ser, de conviver, de se conduzir em sociedade. Ao conhecer como era o comportamento de Aurélia, personagem de Alencar, o leitor perceberia como era vista a mulher do século dezenove. No romance Casa de Pensão, Aluísio de Azevedo, o leitor perceberia como era bárbara a educação no século novecentista. Com minuciosos detalhes, Prof. Humberto retrata muitos outros episódios históricos marcantes. Dentre eles, a participação dos médicos e dos estudantes de medicina no combate à Gripe Espanhola em 1918; a participação na Revolução de 1923; a posse de Getúlio Vargas como Presidente do Estado, em 1928, no Salão Nobre da Faculdade Livre de Medicina; a participação de alunos e professores na Revolução de 1930. Toda essa minuciosa narrativa é entremeada com o tom lúgubre e laudatório do Prof. Humberto em diversas passagens, como quando surge, por exemplo, a triste notícia da morte do Prof. Sarmento Leite, em 25 de abril de 1935. É um funeral apoteótico, no qual os alunos carregam nas costas o esquife do seu Diretor, desde o prédio da Faculdade até o Cemitério da Santa Casa, na Colina da Azenha. Desse modo, ele segue descrevendo cenas e cenários que registraram o fim da Liberdade Profissional no Estado, a criação do Sindicato Médico e a implantação da Universidade de Porto Alegre.
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9788555270635
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Seller Admin
Autores Waldomiro Manfroi
Número de páginas 296
Editora BESOUROBOX
Idioma PORTUGUÊS
ISBN 8555270634
Encadernação Brochura
Edição 1
Ano de Edição 2017
Tiragem 0
Descrição No A Saúde dos Ventos II, o narrador, Prof. Humberto Leivas, continua transcrevendo acontecimentos médicos, políticos, culturais e sociais como os teria encontrado num suposto Diário do passado. Assim o leitor perceberá detalhes da evolução de uma época pouco conhecida pelos gaúchos. A despeito dos constantes conflitos entre o governo positivista com a Faculdade de Medicina e Farmácia de Porto Alegre, relacionados à Liberdade Profissional, a instituição de saúde se manteve aberta e progrediu. Na Santa Casa ampliaram-se as especialidades médicas. Por meio das teses de conclusão do curso, professores e alunos passaram a oferecer alternativas para o saneamento e o aporte de água potável. Os médicos higienistas, além de atuarem nas questões de saúde da população, passaram a orientar os pais na educação dos filhos, nas questões de higiene, nas vestimentas, nos hábitos familiares. Apregoavam que os cuidados com a higiene não deviam se limitar aos bons costumes e à limpeza das casas. E as crianças, que tipo de educação recebiam nos seus lares? Era a mãe que amamentava os filhos ou ainda imperava a cultura da escrava ama-de-leite? Os pais deviam mandar seus filhos para os internatos, a fim de afastá-los dos perniciosos hábitos oriundos do Período Colonial? Como os pais, os professores e os médicos podiam combater o onanismo? E seriam as bactérias ou os miasmas que transmitiam as doenças? Não era apenas nas campanhas a favor da vacina da varíola que os médicos deviam atuar. Se a ciência médica progredia a olhos vistos, não era menos verdade que esses conhecimentos ainda eram pouco usados em benefício da população. E, justificando que os romances eram fontes importantes para se compreender melhor épocas, o narrador do Diário volta a se socorrer da literatura para reforçar seus argumentos. Nos romances, as personagens mostravam-se como eram na intimidade. Criadas com maior ou menor rigor revelavam seu modo de ser, de conviver, de se conduzir em sociedade. Ao conhecer como era o comportamento de Aurélia, personagem de Alencar, o leitor perceberia como era vista a mulher do século dezenove. No romance Casa de Pensão, Aluísio de Azevedo, o leitor perceberia como era bárbara a educação no século novecentista. Com minuciosos detalhes, Prof. Humberto retrata muitos outros episódios históricos marcantes. Dentre eles, a participação dos médicos e dos estudantes de medicina no combate à Gripe Espanhola em 1918; a participação na Revolução de 1923; a posse de Getúlio Vargas como Presidente do Estado, em 1928, no Salão Nobre da Faculdade Livre de Medicina; a participação de alunos e professores na Revolução de 1930. Toda essa minuciosa narrativa é entremeada com o tom lúgubre e laudatório do Prof. Humberto em diversas passagens, como quando surge, por exemplo, a triste notícia da morte do Prof. Sarmento Leite, em 25 de abril de 1935. É um funeral apoteótico, no qual os alunos carregam nas costas o esquife do seu Diretor, desde o prédio da Faculdade até o Cemitério da Santa Casa, na Colina da Azenha. Desse modo, ele segue descrevendo cenas e cenários que registraram o fim da Liberdade Profissional no Estado, a criação do Sindicato Médico e a implantação da Universidade de Porto Alegre.
Código de Barras 9788555270635

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