É uma constante entre os artistas, ao menos depois da modernidade, questionar-se sobre os porquês da própria arte, o porquê da escrita, uma vez que o ato de criação, bem como o papel que uma obra desempenha na alma do público e no ânimo da sociedade, ganha novas dinâmicas, conflitos, dificuldades. Escrever é uma necessidade, a que o artista se sente impelido a atender? Até que ponto é forçoso elaborar a experiência sob a forma da linguagem, expressar-se, dialogar? E quais renúncias a arte — essa tirana — exige do artista, e quais limites é preciso ultrapassar? A que exercícios de atenção, sensibilidade e compaixão podem hoje nos ensinar uma obra de arte, quando tudo é classificado por critérios de partidarismo? O que é educação, o que é alta cultura? O poeta Hugo Langone, que não se furta a meditar sobre essas questões, apresenta-nos aqui, com a elegância e a indulgência que lhe são típicas, os ensaios de algumas respostas.
Ensaios de cultura e escrita
É uma constante entre os artistas, ao menos depois da modernidade, questionar-se sobre os porquês da própria arte, o porquê da escrita, uma vez que o ato de criação, bem como o papel que uma obra desempenha na alma do público e no ânimo da sociedade, ganha novas dinâmicas, conflitos, dificuldades. Escrever é uma necessidade, a que o artista se sente impelido a atender? Até que ponto é forçoso elaborar a experiência sob a forma da linguagem, expressar-se, dialogar? E quais renúncias a arte — essa tirana — exige do artista, e quais limites é preciso ultrapassar? A que exercícios de atenção, sensibilidade e compaixão podem hoje nos ensinar uma obra de arte, quando tudo é classificado por critérios de partidarismo? O que é educação, o que é alta cultura? O poeta Hugo Langone, que não se furta a meditar sobre essas questões, apresenta-nos aqui, com a elegância e a indulgência que lhe são típicas, os ensaios de algumas respostas.