A questão da Alfabetização e a do Letramento foi objeto de pesquisa de um grupo temático, na Faculdade de Educação/ Unicamp, formado por doutorandos, mestrandos e graduandos, que se reunia regularmente, durante o segundo lustro dos anos 80, discutindo esses temas.
A partir dos anos 90, surgiram questões que colocaram novos desafios de natureza teórica e metodológica. Um deles foi sobre a constituição do sujeito como leitor autônomo. Especificamente: por que há adultos que têm uma relação íntima com as práticas sociais de leitura enquanto que outros demonstram total afastamento dessas práticas?
Tais questões passaram a ser discutidas e logo ficou claro que se estava lidando com um objeto que extrapolava a dimensão cognitiva, cujo foco caracterizava os trabalhos até então: tratava-se de um tema que incluía a dimensão afetiva, nas relações que se constituem entre o sujeito e os diversos objetos e práticas culturais. Isso exigia uma base teórica que atendesse as demandas da pesquisa, coerente com a orientação que o grupo já havia assumido. Nesta perspectiva, o encontro com a teoria de Henri Wallon ocorreu quase que naturalmente.
Assim, o grupo foi, gradualmente, alterando o seu objeto de estudo, passando a focar a dimensão afetiva no processo de constituição do sujeito. No mesmo sentido, passou a centrar a atenção na mediação pedagógica, desenvolvida pelo professor em sala de aula, tentando identificar os inevitáveis impactos afetivos dessa mediação nas relações que se estabelecem entre o sujeito e os diversos objetos em questão. Este livro apresenta textos de pesquisa cujo eixo foca a relação entre Afetividade e o planejamento das condições de ensino/aprendizagem.
planejamento do ensino
A questão da Alfabetização e a do Letramento foi objeto de pesquisa de um grupo temático, na Faculdade de Educação/ Unicamp, formado por doutorandos, mestrandos e graduandos, que se reunia regularmente, durante o segundo lustro dos anos 80, discutindo esses temas.
A partir dos anos 90, surgiram questões que colocaram novos desafios de natureza teórica e metodológica. Um deles foi sobre a constituição do sujeito como leitor autônomo. Especificamente: por que há adultos que têm uma relação íntima com as práticas sociais de leitura enquanto que outros demonstram total afastamento dessas práticas?
Tais questões passaram a ser discutidas e logo ficou claro que se estava lidando com um objeto que extrapolava a dimensão cognitiva, cujo foco caracterizava os trabalhos até então: tratava-se de um tema que incluía a dimensão afetiva, nas relações que se constituem entre o sujeito e os diversos objetos e práticas culturais. Isso exigia uma base teórica que atendesse as demandas da pesquisa, coerente com a orientação que o grupo já havia assumido. Nesta perspectiva, o encontro com a teoria de Henri Wallon ocorreu quase que naturalmente.
Assim, o grupo foi, gradualmente, alterando o seu objeto de estudo, passando a focar a dimensão afetiva no processo de constituição do sujeito. No mesmo sentido, passou a centrar a atenção na mediação pedagógica, desenvolvida pelo professor em sala de aula, tentando identificar os inevitáveis impactos afetivos dessa mediação nas relações que se estabelecem entre o sujeito e os diversos objetos em questão. Este livro apresenta textos de pesquisa cujo eixo foca a relação entre Afetividade e o planejamento das condições de ensino/aprendizagem.