Em viagem de três meses pela Alemanha, o designer gráfico e ilustrador Joaquim da Fonseca não resistiu ao apelo das cidades principais, de cujas regiões, na primeira parte do século XIX, os imigrantes alemães rumaram para o Sul do Brasil. O roteiro de viagem que o autor deste livro apresenta aos leitores quer provocar nos descendentes desses migrantes a sensação de ainda pertencerem a um mundo que seus antepassados abandonaram, sobretudo por razões materiais e devido à promessa de um futuro melhor.
Com o olhar de artista, Joaquim da Fonseca interconecta o passado e o presente de um país que, para alguns teuto-brasileiros, continua como base cultural de sua identidade coletiva, enquanto para outros figura como modelo de um desenvolvimento dinâmico com costumes e ideais de convívio social em parte incompatíveis com a tradição. É essa tensão que, à base de magistrais ilustrações em aquarela e do rico material informativo sobre as cidades, perpassa o livro. O leitor vê-se jogado para dentro de um mundo ao mesmo tempo próximo e distante da pátria brasileira.
Em viagem de três meses pela Alemanha, o designer gráfico e ilustrador Joaquim da Fonseca não resistiu ao apelo das cidades principais, de cujas regiões, na primeira parte do século XIX, os imigrantes alemães rumaram para o Sul do Brasil. O roteiro de viagem que o autor deste livro apresenta aos leitores quer provocar nos descendentes desses migrantes a sensação de ainda pertencerem a um mundo que seus antepassados abandonaram, sobretudo por razões materiais e devido à promessa de um futuro melhor.
Com o olhar de artista, Joaquim da Fonseca interconecta o passado e o presente de um país que, para alguns teuto-brasileiros, continua como base cultural de sua identidade coletiva, enquanto para outros figura como modelo de um desenvolvimento dinâmico com costumes e ideais de convívio social em parte incompatíveis com a tradição. É essa tensão que, à base de magistrais ilustrações em aquarela e do rico material informativo sobre as cidades, perpassa o livro. O leitor vê-se jogado para dentro de um mundo ao mesmo tempo próximo e distante da pátria brasileira.