Criou-se lenda em torno de Freud, “puro espírito”, escrevendo, teorizando, nas nuvens, em mundo desencarnado. O exame atento de suas cartas mostra, no entanto, que seus inúmeros escritos teóricos frequentemente estão vinculados a pessoas e, estas, ligadas entre si. Neste livro, Luiz Eduardo Prado de Oliveira, com o apoio de Marta Raquel Colabone, revela algumas nuances da história da psicanálise.A partir dos álbuns de família de Freud, ele analisa cartas, fotos, documentos inéditos para nos oferecer uma história da psicanálise humanizada. Enraizada não apenas na história da vida privada dos Freud, mas também no contexto social, político e estético que viria a fornecer o material e os contornos da própria psicanálise.Contendo rico material inédito, como o Diário de Sophie, a filha de Freud vitimada pela pandemia da gripe de 1918 e mãe de Ernst, o menino do fort-da, este livro nos entrega histórias que foram deixadas à margem, mas que justamente delimitam o que corre no leito da psicanálise e que, ao mesmo tempo, se espraiam de um lado para o outro, invadindo territórios e fronteiras pouco desbravadas.“Contamos histórias das margens da psicanálise. As margens então não são apenas duas. Guimarães Rosa nos mostrou a terceira margem do rio, esta, bem no centro.”
Histórias da psicanálise às margens dos anos 1920 – Seguido do Diário de Sophie Halberstadt-Freud
Criou-se lenda em torno de Freud, “puro espírito”, escrevendo, teorizando, nas nuvens, em mundo desencarnado. O exame atento de suas cartas mostra, no entanto, que seus inúmeros escritos teóricos frequentemente estão vinculados a pessoas e, estas, ligadas entre si. Neste livro, Luiz Eduardo Prado de Oliveira, com o apoio de Marta Raquel Colabone, revela algumas nuances da história da psicanálise.A partir dos álbuns de família de Freud, ele analisa cartas, fotos, documentos inéditos para nos oferecer uma história da psicanálise humanizada. Enraizada não apenas na história da vida privada dos Freud, mas também no contexto social, político e estético que viria a fornecer o material e os contornos da própria psicanálise.Contendo rico material inédito, como o Diário de Sophie, a filha de Freud vitimada pela pandemia da gripe de 1918 e mãe de Ernst, o menino do fort-da, este livro nos entrega histórias que foram deixadas à margem, mas que justamente delimitam o que corre no leito da psicanálise e que, ao mesmo tempo, se espraiam de um lado para o outro, invadindo territórios e fronteiras pouco desbravadas.“Contamos histórias das margens da psicanálise. As margens então não são apenas duas. Guimarães Rosa nos mostrou a terceira margem do rio, esta, bem no centro.”