Acusado de corromper a juventude e de não acreditar nos deuses da cidade, Sócrates é condenado à morte por ingestão de cicuta, pena a que se submete voluntariosamente. Em Apologia de Sócrates, um dos textos mais pungentes e belos de toda a literatura ocidental, Platão apresenta a sua versão do discurso que Sócrates proferiu em sua defesa, antes de se submeter aos poderes da pólis. As palavras que o filósofo terá pronunciado naquela ocasião ecoaram ao longo dos séculos como exemplo de decência e probidade, e são hoje mais necessárias do que nunca. Críton, o segundo dos diálogos que compõem este volume, trata da visita de um discípulo de Sócrates à cela do filósofo, na véspera da sua execução, propondo-lhe um plano de fuga. Durante a conversa que ambos entabulam, Sócrates defende que a injustiça não pode ser combatida com a injustiça, e rejeita a ajuda que o amigo lhe oferece. Pelo meio, discorre-se sobre o valor que se deve atribuir à opinião pública ou o dever de obediência às leis de um país, chegando-se a uma noção de justiça e apresentando-se o melhor meio de fazer frente à injustiça.
Acusado de corromper a juventude e de não acreditar nos deuses da cidade, Sócrates é condenado à morte por ingestão de cicuta, pena a que se submete voluntariosamente. Em Apologia de Sócrates, um dos textos mais pungentes e belos de toda a literatura ocidental, Platão apresenta a sua versão do discurso que Sócrates proferiu em sua defesa, antes de se submeter aos poderes da pólis. As palavras que o filósofo terá pronunciado naquela ocasião ecoaram ao longo dos séculos como exemplo de decência e probidade, e são hoje mais necessárias do que nunca. Críton, o segundo dos diálogos que compõem este volume, trata da visita de um discípulo de Sócrates à cela do filósofo, na véspera da sua execução, propondo-lhe um plano de fuga. Durante a conversa que ambos entabulam, Sócrates defende que a injustiça não pode ser combatida com a injustiça, e rejeita a ajuda que o amigo lhe oferece. Pelo meio, discorre-se sobre o valor que se deve atribuir à opinião pública ou o dever de obediência às leis de um país, chegando-se a uma noção de justiça e apresentando-se o melhor meio de fazer frente à injustiça.