Em um dos testemunhos mais impressionantes do Holocausto já publicados, Delbo mostra os horrores nazistas sob a ótica de uma mulher comunista.
Em sua primeira edição no Brasil, a obra de Charlotte Delbo (1913-1985) se distingue de outros relatos célebres sobre os campos de concentração por ao menos dois motivos: ter sido escrito por uma mulher e a razão pela qual a autora foi presa – ela era militante comunista e membro da Resistência durante a ocupação da França pela Alemanha nazista. É uma leitura desafiadora, que quase recusa o status de documento histórico ao adotar uma narrativa do presente, entremeada de versos e vinhetas.
O volume reúne três livros que compõem uma unidade perfeita: Nenhum de nós voltará, Um conhecimento inútil e Medida dos nossos dias. O primeiro relata a passagem por Auschwitz. O segundo une Auschwitz e o campo de Ravensbrück e o terceiro narra o que aconteceu, 25 anos depois, a onze mulheres (e um homem) que ela conheceu no cativeiro.
Delbo foi presa em março de 1942, aos 29 anos, com uma centena de membros da Resistência francesa, entre eles seu marido, Georges Dudach. Até a morte, ela viveu, como a maioria de suas companheiras, a impossibilidade de sair dos lugares onde esteve detida.
Em um dos testemunhos mais impressionantes do Holocausto já publicados, Delbo mostra os horrores nazistas sob a ótica de uma mulher comunista.
Em sua primeira edição no Brasil, a obra de Charlotte Delbo (1913-1985) se distingue de outros relatos célebres sobre os campos de concentração por ao menos dois motivos: ter sido escrito por uma mulher e a razão pela qual a autora foi presa – ela era militante comunista e membro da Resistência durante a ocupação da França pela Alemanha nazista. É uma leitura desafiadora, que quase recusa o status de documento histórico ao adotar uma narrativa do presente, entremeada de versos e vinhetas.
O volume reúne três livros que compõem uma unidade perfeita: Nenhum de nós voltará, Um conhecimento inútil e Medida dos nossos dias. O primeiro relata a passagem por Auschwitz. O segundo une Auschwitz e o campo de Ravensbrück e o terceiro narra o que aconteceu, 25 anos depois, a onze mulheres (e um homem) que ela conheceu no cativeiro.
Delbo foi presa em março de 1942, aos 29 anos, com uma centena de membros da Resistência francesa, entre eles seu marido, Georges Dudach. Até a morte, ela viveu, como a maioria de suas companheiras, a impossibilidade de sair dos lugares onde esteve detida.