O livro é composto por três peças: Auto do banimento, A farsa da unha encravada e Redundância de um monólogo solipsista. De uma forma geral, não passa de um vômito literário que, como todo vômito, perturba e incomoda. É só um deboche dramatizado
e mal feito sobre sistemas apodrecidos, cujo mau cheiro, poucos sentem. Não se trata de amor, mas de rancores; não se trata de respeito, e sim desprezo. É apenas um vilipêndio sem classe à sociedade, em desrespeito à humanidade. Auto do banimento, escolhida para nomear a obra, é uma crítica à educação, em especial à academia, tendo A. como personagem central. A. é o sufoco anarconiilista, em um limitado e limitante espaço acadêmico, regido pelo adestramento. É uma peça pautada nos diálogos críticos, cujo enredo já se apresenta no primeiro ato e tem seu desfecho, já previsto no decorrer de toda peça, no quinto ato. A. é o pensamento franco que não se cala diante dos doutos acadêmicos. Auto do banimento quer romper e nada defender. A farsa da unha encravada é um deboche quase ingênuo à medicina e aos sistemas de saúde. Aurora vê-se emaranhada entre médicos, exames, consultas e mais exames, tudo por causa de uma unha encravada. Aurora é só uma jovem economista, funcionária de uma multinacional, muito elegante e bem-trajada, que usa sempre sapato alto. Passa pelo sistema privado, dos melhores médicos, dos mais altos egos, e depois é encaminhada ao Sistema Súdito de Saúde, com suas filas, seus doentes e a indiferença dos doutores de jaleco. Redundância de um monólogo solipsista é uma conversa imaginária de um anônimo empertigado, enquanto cumpre sua insignificância de todos os dias, levando sua rocha ao cume da montanha.
O livro é composto por três peças: Auto do banimento, A farsa da unha encravada e Redundância de um monólogo solipsista. De uma forma geral, não passa de um vômito literário que, como todo vômito, perturba e incomoda. É só um deboche dramatizado
e mal feito sobre sistemas apodrecidos, cujo mau cheiro, poucos sentem. Não se trata de amor, mas de rancores; não se trata de respeito, e sim desprezo. É apenas um vilipêndio sem classe à sociedade, em desrespeito à humanidade. Auto do banimento, escolhida para nomear a obra, é uma crítica à educação, em especial à academia, tendo A. como personagem central. A. é o sufoco anarconiilista, em um limitado e limitante espaço acadêmico, regido pelo adestramento. É uma peça pautada nos diálogos críticos, cujo enredo já se apresenta no primeiro ato e tem seu desfecho, já previsto no decorrer de toda peça, no quinto ato. A. é o pensamento franco que não se cala diante dos doutos acadêmicos. Auto do banimento quer romper e nada defender. A farsa da unha encravada é um deboche quase ingênuo à medicina e aos sistemas de saúde. Aurora vê-se emaranhada entre médicos, exames, consultas e mais exames, tudo por causa de uma unha encravada. Aurora é só uma jovem economista, funcionária de uma multinacional, muito elegante e bem-trajada, que usa sempre sapato alto. Passa pelo sistema privado, dos melhores médicos, dos mais altos egos, e depois é encaminhada ao Sistema Súdito de Saúde, com suas filas, seus doentes e a indiferença dos doutores de jaleco. Redundância de um monólogo solipsista é uma conversa imaginária de um anônimo empertigado, enquanto cumpre sua insignificância de todos os dias, levando sua rocha ao cume da montanha.